Quais desafios ainda precisam ser enfrentados na Política Nacional de atenção Integral à saúde da mulher?

A Seção de Saúde da Mulher atua para promover a atenção integral à saúde das mulheres em todos os ciclos de vida, tendo em vista as questões de gênero, de orientação sexual, de raça/etnia e os determinantes e condicionantes sociais que impactam na saúde e na vida das mulheres. Preconizando a assistência humanizada e qualificada em todos os níveis de atenção, realizando ações focadas na organização do acesso aos serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde.


A Política de Atenção Integral à Saúde das Mulheres compreende a saúde como um processo resultante de fatores biológicos, sociais, econômicos, culturais e históricos. Isso implica em afirmar que o perfil de saúde e doença varia no tempo e no espaço, de acordo com o grau de desenvolvimento econômico, social e humano, incluindo a questão de gênero como condicionante/determinante social. Salienta-se que igualdade de gênero é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agenda 2030 (compromisso firmado pelo Brasil).


A incorporação da categoria gênero na avaliação de políticas de saúde permite mostrar uma nova dimensão da desigualdade social, assim como, explicar situações e fenômenos que não teriam visibilidade sem este enfoque. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte está, muitas vezes, mais relacionada com a situação de desigualdade da mulher na sociedade do que com fatores biológicos.


Entendendo a situação de desigualdade social relacionada ao gênero, a atuação da Seção de Saúde da Mulher desenvolve-se a partir dos seguintes eixos:

a) Saúde sexual, considerando a identidade de gênero, sexualidade, diversidade, prevenção e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis, assim como, as doenças ginecológicas;

b) Saúde reprodutiva, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento reprodutivo e na atenção ao abortamento;
c) O enfrentamento à violência doméstica e violência sexual;

d) Atenção ao câncer de mama e colo do útero.

Dia Internacional da Mulher  - 8 de março

A partir de 1975, a  Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, criado com o objetivo de afirmar as lutas sociais, políticas e econômicas das mulheres. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres compreende a questão de gênero como condicionante/determinante social de adoecimento e morte das mulheres.

Para o entendimento dos principais fatores que impactam a saúde das mulheres no Estado do Rio Grande do Sul, a Seção da Saúde da Mulher da SES-RS produziu um infográfico com os principais indicadores de saúde do Estado.

Quais desafios ainda precisam ser enfrentados na Política Nacional de atenção Integral à saúde da mulher?

28 de maio - Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

O dia 28 de maio marca, no âmbito internacional a luta pela Saúde da Mulher e o enfrentamento da Morte Materna no país. Ambas têm como objetivo chamar a atenção e conscientizar a sociedade dos diversos problemas de saúde e de condições de vida da população feminina, principalmente no âmbito dos direitos sexuais e reprodutivos.

A morte  materna é um indicador que caracteriza a qualidade de vida de uma população e carregam o contexto social, econômico, político e cultural das mulheres. Esta pauta compôs a agenda internacional dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e posteriormente os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), tornando-se um desafio global.

Alusivo ao  28 de maio, a Secretaria Estadual de Saúde através do DAS/Ciclos de Vida, elaborou junto a área técnica materno-infantil, o Boletim Epidemiológico de Mortalidade Materna e Infantil do RS.  O Boletim disponibiliza dados e análises que contribuam para o enfrentamento da mortalidade materna e infantil e a qualificação da assistência integral à saúde das mulheres e crianças no RS.

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Publicações: 

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO sobre mortalidade materna, infantil e fetal 2022

Boletim Epidemiológico Mortalidade Materna e Mortalidade Infantil 2021

Confira o boletim na íntegra: Boletim Epidemiológico Mortalidade Materna e Infantil

Interrupção de Gravidez: Nota Técnica Conjunta Orientação sobre o atendimento à interrupção da gravidez nos casos previstos em lei

Como ACs e Visitadores do PIM podem apoiar na atenção às gestantes e puérperas no contexto da covid-19? ACS E VISITADOR COVID

Recomendações para Gestantes e Puérperas no contexto de Pandemia do Coronavírus: Cópia de gestante cartilha covid 

Retomada dos Cuidados de Saúde: Cartilha Retomada Ações Saúde para Gestores

Orientações 1: https://www.youtube.com/watch?v=HUnVLMTCgDc

Orientações 2: https://www.youtube.com/watch?v=cJYtAZrxNIA

Qual é o principal desafio da Política Nacional de atenção Integral à Saúde do Homem?

Mobilizar a população masculina brasileira pela luta e garantia de seu direito social à saúde é um dos desafios dessa política. Ela pretende tornar os homens protagonistas de suas demandas, consolidando seus direitos de cidadania.

Quais são os principais desafios da atenção básica?

No final da segunda década do século XXI, o modelo de Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil enfrenta desafios indissociáveis que podem impactar na sua (des)continuidade, entre eles: a desigualdade social, a baixa resolutividade dos serviços e o subfinanciamento crônico da saúde.