A Assembleia sediou nesta quinta-feira, 17/11, por iniciativa dos deputados Gil Lancaster (DEM) e M�rcio Camargo (PSC) e em parceria com a Associa��o de Diabetes Juvenil (ADJ), uma audi�ncia p�blica para debater a falta de precis�o na aferi��o dos glicos�metros comercializados no mercado nacional. Show Ao iniciar os trabalhos, Lancaster lembrou que vivem no Brasil cerca de 14 milh�es de pessoas portadoras de algum tipo de diabetes (tipo 1 ou 2) e que os glicos�metros, usados para medir a taxa de a��car no sangue, t�m de ser bastante precisos. "Esses sistemas port�teis de monitoriza��o da glicose podem salvar ou matar o diab�tico, que depende dos dados da aferi��o", ressaltou o deputado. Ele lembrou que, em novembro de 2014, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) constatou dificuldades de medi��o em aparelhos de 15 modelos testados por 75 volunt�rios na Universidade Federal de Vi�osa. M�rcio Camargo comunicou � plateia, composta por especialistas e portadores de diabetes, ser o coautor do Projeto de Lei 106/2016, que trata justamente da proibi��o da venda de glicos�metros que n�o estejam identificados com o selo do Inmetro ou laudo emitido pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do Estado de S�o Paulo. Karla Melo, representante da Sociedade Brasileira de Diabetes, lembrou que a quest�o dos glicos�metros "� um problema s�rio, pois a diferen�a de 100 miligramas de um aparelho para outro pode gerar consequ�ncias graves". Ela destacou que de 10 a 13% do total de portadores de diabetes tem o tipo 1 e precisam fazer o automonitoramento da glicemia. Margem de erro N�o existe monitor 100% preciso. Esta informa��o foi dada por J�lia Kenj, do Departamento de Enfermagem da Sociedade Brasileira de Diabetes. Ela reafirmou que n�o existe, nem mesmo nos laborat�rios que fazem o teste de glicemia, aparelhos isentos de falhas. "As diferen�as aceitas entre os testes feitos em laborat�rio e monitores remotos (glicos�metros individuais) oscila entre 9% e 14%", disse J�lia. Ela informou que, de acordo com o ISO 1597, revisto em 2013, essa diferen�a pode oscilar de 6,8% at� 13%, dependendo da situa��o cl�nica do paciente. Augusto Becke Geyer, gerente de produtos para diagn�sticos da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria, relatou que glicos�metro � um tema recorrente na Anvisa h� seis anos. "Recentemente, recebemos muitas queixas que geraram discuss�es sobre restri��es de uso, mas retirar um produto do mercado n�o � algo que se possa fazer em uma semana: requer a inspe��o de t�cnicos e um rigor fiscal", informou. Ele explicou como � feito o processo de registro de um produto, v�lido por cinco anos. "Deve-se atender aos requisitos de sensibilidade, acur�cia e usabilidade, que constam da Certifica��o das Boas Pr�ticas de Fabrica��o". Entretanto, confirmou a informa��o de J�lia Kenj de que n�o existe produto 100% preciso, raz�o pela qual, aceita-se a varia��o com at� 15% de diferen�a de resultados entre os testes feitos em laborat�rio e os dos monitores remotos. "As metodologias de medi��o tamb�m s�o diferentes", explicou Geyer. Quanto �s queixas dos usu�rios, Geyer adiantou que h� v�rios canais de atendimento na ag�ncia, como o Notivisa, a Ouvidoria e o 0800. Por�m, a m�dia de notifica��es chega a apenas 2%, percentual pequeno para que a Anvisa passe a uma a��o mais en�rgica. Pronunciaram-se ainda no evento Carlos Jos� da Costa, presidente da ADJ; Vanessa Pirolo, jornalista e blogueira; e Antonio Louren�o Pancieri, do Ipem. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou – por meio da resolução número 3.161, de 16 de novembro de 2018 e publicada no Diário Oficial da União – os registros de 17 modelos de aparelhos que medem a glicemia por falta da documentação que indica precisão (ISO15197/2013). Os aparelhos são utilizados por pacientes com diabetes. Dentre eles, estão:
De acordo com a Anvisa, essa resolução altera também a distribuição dos glicosímetros na rede pública de saúde, uma vez que eles são sujeitos à lei das licitações. A legislação determina que, atualmente, sejam comprados e oferecidos à população os aparelhos com melhor custo-benefício no mercado. Com a proibição de comercialização de 17 deles, reforça-se a importância da homologação responsável e criteriosa desse tipo de produto, que afeta diretamente a saúde do paciente. A medição imprecisa do nível de glicose no sangue de diabéticos afeta diretamente a dose de insulina a ser administrada, trazendo risco à saúde dos portadores de diabetes que utilizam este tipo de tratamento. O objetivo do glicosímetro é apresentar os resultados de glicemia com precisão para que o volume da insulina a ser injetada sejam o mais exato possível. Contudo, doses exageradas de insulina poderiam trazer consequências graves para a saúde, tais como hipoglicemias severas, arritmia cardíaca, além de outras complicações agudas sérias. Veja mais informações no link: pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=19/11/2018&jornal=531&pagina=19&totalArquivos=44 Qual a melhor marca de aparelho para medir glicemia?Agora você já sabe que os melhores medidores de glicose do mercado são:. G-TECH - Medidor de Glicose G-Tech Free Lite.. ACCU-CHECK - Kit Medidor de Glicose Accu-Check Active.. ACCU-CHECK - Medidor de Glicemis Acchu-Check Guide Me.. G-TECH - Medidor de Glicose G-Tech Free Smart.. MEDLEVENSOHN - Medidor de Glicose On Call Plus II.. Qual a diferença entre GSeu principal diferencial é possuir tiras reagentes que eletrôdos em outro, proporcionando um exame mais preciso e confiável.
Qual o prazo de validade do aparelho de glicose?O aparelho tem a garantia por toda a vida.
Como saber se o aparelho de glicemia está bom?Há necessidade de repetir este exame para confirmação do diagnóstico. Os valores de glicemia considerados normais estão entre 70 e 99 mg/dL e para o diagnóstico de diabetes valores superiores a 125 mg/dL. Os valores de glicemia entre 100 e 125 mg/dL são considerados alterados, mas não fecham o diagnóstico de diabetes.
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