Show até 100% OFF!Cadastre-se para garantirComposição: Adriana CalcanhottoColaboração e revisão: Al Beback Cifra Club AcademyO ensino de música que cabe no seu tempo e no seu bolso! Quero conhecer os cursosEntre para o Cifra Club PROTenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
✕ Warum machst du Kino?Um die Dummen zu ärgern Um nicht nach einzelnen Szenen Applaus zu bekommen Schmerzen in der Brust Um am Rande des Abgrunds zu leben Um Gefahr zu laufen, vom breiten Publikum demaskiert zu werden Damit Bekannte und Unbekannte sich ergötzen Damit die Gerechten und die Guten Geld verdienen Vor allem ich selbst Weil anders das Leben keinen Sinn macht Um das nie Gesehene zu sehen und zu zeigen Das Gute und das Böse, das Hässliche und das Schöne Weil ich "Simon in der Wüste" gesehen habe Um die Arroganten und Mächtigen zu beleidigen, wenn sie wie "Begossene Pudel"1 im Dunkeln des Kinos sitzen Um in meinen Urheberrechten verletzt zu werden Por Que Você Faz Cinema?
"Por Que Você Faz ..."의 번역 Adriana Calcanhotto: 상위 3 Music Tales Read about music throughout history foto Agência O Globo, 1972 "Para chatear os imbecis. Para não ser aplaudido depois de sequências, dó de peito. Para viver à beira do abismo. Para correr o risco de ser desmascarado pelo grande público. Para que conhecidos e desconhecidos se deliciem. Para que os justos e os bons ganhem dinheiro, sobretudo eu mesmo. Porque de outro jeito a vida não vale a pena. Para ver e mostrar o nunca visto, o bem e o mal, o feio e o bonito. Porque vi 'Simão no deserto'. Para insultar os arrogante e poderosos quando ficam como 'cachorros dentro d'água' no escuro do cinema. Para ser lesado em meus direitos autorais." Em 1987 o jornal francês Libération fez a pergunta acima ao cineasta brasileiro Joaquim Pedro de Andrade. A resposta foi esse ótimo texto, publicado posteriormente no catálogo da mostra retrospectiva que o CCBB, no Rio de Janeiro, fez em 1994. No mesmo ano, a cantora e compositora gaúcha Adriana Calcanhoto musicou e gravou no CD Fábrica do poema. Joaquim Pedro, que hoje faria 87 anos, partiu aos 56, e não teve tempo de realizar o que considerava seu grande projeto: adaptar para ao cinema Casa-Grande & Senzala, obra-prima do sociólogo pernambucano Gilberto Freyre, de 1933, um dos livros mais importantes sobre a formação da sociedade brasileira, ao lado de Raízes do Brasil, do historiador Sérgio Buarque de Holanda, 1936, e O povo brasileiro – a formação e o sentido do Brasil, do antropólogo Darcy Ribeiro, publicado em 1995. O cineasta foi um dos mais interessados na "balbúrdia" de historiografia e sociologia do Brasil. Com exceção do seu primeiro filme, o documentário Garrincha, alegria do povo, de 1962, sua filmografia é fundamentada em clássicos e pontuais da nossa literatura: O padre e a moça, poema de Carlos Drummond de Andrade, Macunaíma, obra homônima de Mário de Andrade, Os Inconfidentes, baseado em O romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, Guerra conjugal, filme de episódios do livro que reúne vários contistas, entre eles Dalton Trevisan, Contos eróticos, roteirizado a partir de histórias publicadas na revista Status, O homem do Pau Brasil, seu último trabalho, uma cinebiografia sobre um dos ícones do modernismo brasileiro, Oswald de Andrade, que tem roteiro do próprio escritor. De Joaquim Pedro a Karim Aïnouz, fazer cinema para nos dar alegria, ganhar prêmios e chatear os imbecis. |