Para quê servem as imagens por satélite

 

Imagens de satélite e sua distribuição

Para acessar o catálogo de imagens do satélite CBERS-4, consulte a página da divisão de geração de imagens do INPE

Para acessar o catálogo de imagens dos demais satélites disponíveis, acesse a página da divisão de geração de imagens do INPE

O que é uma imagem de satélite?  

Uma imagem de satélite é uma imagem da totalidade ou de parte da Terra. As imagens de satélite proporcionam uma visão sinóptica (de conjunto) e multitemporal (em diferentes datas) de extensas áreas da superfície terrestre.

A imagem de satélite é obtida de forma remota a partir de sensores imageadores acoplados a satélites artificiais.

Os sensores imageadores são as “máquinas fotográficas” dos satélites. Eles podem ser passivos, ou seja, utilizam a Radiação Eletromagnética (REM) natural refletida ou emitida a partir da superfície terrestre, ou ativos, utilizando a REM artificial, produzida por radares instalados nos satélites.

A REM é definida como a propagação de energia, por meio de variação temporal dos campos elétrico e magnético da onda portadora.

Espectro eletromagnético são as regiões espectrais da REM conhecidas pelo homem. Estende-se dos comprimentos de onda dos raios cósmicos aos comprimentos de corrente alternada emitidos pelas redes de alta tensão. As faixas do espectro eletromagnético referem-se aos seguintes intervalos de comprimentos de onda: visível, infravermelho próximo médio, termal e microondas. (Figura 1)

Para quê servem as imagens por satélite

Figura 1 – Espectro eletromagnético. (Figueiredo; 2005)

A imagem de satélite tem formato digital e sua interpretação e análise dependem de recursos computacionais. É formada por pequenas células individualmente conhecidas como pixels.

O conjunto de pixels fornece todas as informações que compõem uma imagem completa. O pixel é indivisível e o seu valor integra todo o feixe de luz proveniente da parcela do solo ou alvo que corresponde ao mesmo.

A dimensão do pixel define a resolução espacial da imagem. Quanto menor a sua dimensão, maior é a resolução espacial da imagem, e maior a capacidade de distinguir e definir alvos pequenos. (Figura 2)

Para quê servem as imagens por satélite

Figura 2 – Imagem de satélite,  com resolução espacial de 20 metros, da Ilha de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, obtida pela Câmera MUX do satélite CBERS4. (INPE; 2015)

Resoluções das Imagens

Resolução espacial é o tamanho individual do elemento de área imageada no terreno. A resolução espacial é importante parâmetro porque determina o tamanho do menor objeto que pode ser identificado em uma imagem.

Entretanto , as diferentes aplicações das imagens de satélite não consideram somente a resolução espacial, mas também outras características descritas em termos de resoluções espectral, radiométrica e temporal.

Resolução espectral relaciona-se com o número de bandas situadas em diferentes regiões espectrais e com larguras estreitas de comprimentos de onda. É uma medida da largura das faixas espectrais e da sensibilidade do sistema sensor em distinguir entre dois níveis de intensidade do sinal de retorno. Quanto menor o número de bandas e menor a largura do intervalo, maior a discriminação do alvo na cena e melhor a resolução espectral.

A resolução radiométrica diz respeito à faixa de valores numéricos associados aos pixels, que representam a intensidade da radiância proveniente da área do terreno coberta pelo pixel (nível de cinza). Quanto maior for a capacidade do sensor para medir as diferenças de intensidade dos níveis de radiância, maior será a resolução radiométrica da imagem.

Resolução temporal está relacionada ao período de tempo em que o satélite volta a revisitar uma mesma área. A resolução temporal é fundamental para acompanhar ou detectar a evolução ou mudanças que ocorrem em alvos mais dinâmicos como, por exemplo, o ciclo fenológico de culturas, o desmatamento e os desastres ambientais.

Aplicações

As imagens de satélite têm uma ampla variedade de usos, tais como cartografia, inteligência militar, meteorologia, gestão de recursos naturais, mapeamentos temáticos, gestão ambiental, detecção de desastres naturais e desmatamentos florestais, previsões de safras, cadastro multifinalitário, agricultura de precisão, dentre outras.

CONCAR –  Comissão Nacional de Cartografia

Para coordenar a execução da Política Cartográfica Nacional, que tem como uma de suas bases o uso de imagens de sensoriamento remoto orbital, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão dispõe da Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), composta por representantes de diversos Ministérios e órgãos governamentais.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) participa dos trabalhos da CONCAR, no âmbito do Comitê de Insumos de Sensoriamento Remoto (CISRE), realizando levantamentos e análises das demandas governamentais pertinentes à área de Observação da Terra e acompanhando os padrões atuais e tendências futuras que contribuam para o planejamento de novas missões espaciais.

Links Úteis:

Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais

Divisão de Geração de Imagens

Comissão Nacional de Cartografia

Para que servem as imagens de satélite?

As imagens de satélite proporcionam uma visão sinóptica (de conjunto) e multitemporal (em diferentes datas) de extensas áreas da superfície terrestre. A imagem de satélite é obtida de forma remota a partir de sensores imageadores acoplados a satélites artificiais.

Como os satélites nos ajudam?

As imagens de satélite permitem monitorar nosso planeta do ponto de vista do espaço. A visão de cima, fornece novas e poderosas percepções sobre muitos fenômenos físicos e biológicos que moldam as condições de vida na terra.

Como e o funcionamento de um satélite?

Um satélite orbita a Terra quando sua velocidade é equilibrada pela força da gravidade da Terra e sem esse equilíbrio o satélite voaria em linha reta para o espaço ou cairia de volta à Terra. Satélites orbitam a Terra em diferentes alturas, diferentes velocidades e caminhos diferentes.