O que ocorre com uma hemácia quando colocada em uma solução hipertônica?

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Em fenômenos de difusão, quando um soluto é transportado por um fluido líquido ou gasoso de um meio mais concentrado para um menos concentrado, ou osmose (quando o fluido envolvido é a água), os termos hipertônico e hipotônico são definidores da análise de movimento e sentido das partículas quando separadas de um meio com concentração diferente.

Um meio hipertônico é justamente aquele que apresenta concentração de um soluto maior em relação a outro meio. Este, por sua vez, é hipotônico em relação ao primeiro. Assim, essas classificações só podem ser empregadas em sentido de comparação e não como definição primária da característica osmótica de uma solução.

Exemplos:

1)      Num caso extremo, ao por sal doméstico em algumas folhas de alface, pode-se perceber que após algum tempo as mesmas estão murchas. Isso se deve ao fato da água presente nas folhas fluírem para dissolver o sal adicionado: portanto, o sal agiria como um meio hipertônico em relação às folhas de alface; enquanto que as mesmas como um meio hipotônico.

Vale ressaltar que a classificação do sal como uma solução altamente concentrada não se aplica, já que se encontra em estado sólido. A classificação como meio assume posição mais aceitável.

2)      Uma hemácia (célula que constitui o sangue) encontra-se em estado túrgido quando é posta em um meio hipotônico em relação a ela. Desse modo, o fluxo de água é de fora para dentro (contrário ao fluxo presente no exemplo acima) e corre o risco de a hemácia se romper (hemólise).

3)      Caso a célula em questão fosse de um vegetal, por haver parede celular suficientemente resistente, esta iria apenas apresentar turgidez ou plasmólise (quando inserida num meio hipertônico).

A osmose reversa, como o próprio nome sugere, ocorre quando um solvente é retirado de um soluto através de uma pressão fornecida (contrariando o gradiente de concentração – o princípio de existência da difusão em geral). Assim, faz-se uso de uma membrana permeável apenas pelo solvente.

Alguns exemplos de osmose reversa são:

  • Dessalinização da água do mar (embora outros métodos possam ser empregados para a separação);
  • Desmineralização de água para produção de fármacos e emprego em procedimentos clínicos (como a hemodiálise);

Essa técnica torna-se mais viável técnica e economicamente quando os solutos são de baixa massa molecular. Uma vez que a pressão fornecida é relativamente elevada e o processo pode ser muito lento.

Fontes:
//www.hsw.uol.com.br/questao29.htm (acesso em 29/05/2011)
//www.geafiltration.com/Portuguese/Tecnologia/osmose_reversa.htm (acesso em 29/05/2011)

Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/fisico-quimica/hipertonico-e-hipotonico/

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Solução hipertônica (português brasileiro) ou hipertónica (português europeu) é a solução em que a concentração de soluto "a" é maior que a concentração "b" de uma outra solução, separada da solução "a" por uma membrana semipermeável.

Veja também[editar | editar código-fonte]

  • Solução hipertônica

É um caso especial de Osmose, que consiste na tendência do deslocamento de água da solução menos concentrada para a mais concentrada. Uma célula animal como, por exemplo, a hemácia, apresentará alterações de volume se for colocada em uma solução com pressão osmótica diferente da sua. No caso da Solução Hipertônica, se colocada em uma solução de concentração superior à do soro fisiológico, a hemácia perderá água e sofrerá crenação ou plasmólise.

  • Solução hipotônica

Se colocada em uma solução de pressão osmótica inferior à do soro fisiológico, entrará água na hemácia, fazendo-a aumentar de volume (fenômeno denominado turgência). Caso a hemácia seja colocada em uma solução muito hipotônica ou água destilada, o equilíbrio nunca será alcançado, ocasionando o rompimento da hemácia (fenômeno denominado hemólise ou plasmoptise).

Osmose é o movimento do solvente (água) através de uma membrana semipermeável do meio menos concentrado para o meio mais concentrado, de modo a igualar as concentrações em ambos os lados. Denomina-se de pressão osmóticaa pressão que deveria ser aplicada à solução para que fosse interrompida a entrada de água.

Índice

  • Tópicos deste artigo
  • → Como ocorre a osmose?
  • → Osmose na célula animal
  • → Osmose na célula vegetal
  • → Osmose no dia a dia
  • → Diferença entre osmose e difusão simples
  • O que acontece quando hemácias são colocadas em solução hipertônica?
  • O que acontece quando as hemácias são colocadas em A água destilada B solução hipertônica *?
  • O que é uma hemácia hipertônica?
  • O que acontece com uma célula quando colocada em uma solução hipotônica?

Tópicos deste artigo

→ Como ocorre a osmose?

Imagine a situação a seguir: em um recipiente, são encontradas duas soluções com diferentes concentrações de solutos que estão separadas por uma membrana seletivamente permeável. Essa membrana permite a passagem de solvente (água), porém não permite a passagem de soluto. De um lado da membrana, temos uma solução com baixa concentração de soluto e, no outro lado, uma solução com alta concentração de soluto.


Observe que na osmose, a água segue do meio menos concentrado para o mais concentrado.

Nessa situação, observa-se que a água move-se da solução menos concentrada para a região da solução com maior concentração através da membrana seletivamente permeável. O movimento da água permanece até que as concentrações de soluto dos dois lados da membrana estejam iguais. Esse movimento da água é determinado de osmose.

Leia também: Osmose reversa na dessalinização das águas dos mares

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→ Osmose na célula animal

A célula animal apresenta diferentes respostas quando colocada em soluções de diferentes concentrações. Consideremos uma solução isotônica, uma solução hipertônica e uma solução hipotônica. Quando comparamos duas soluções e essas apresentam a mesma concentração de soluto, dizemos que ela é isotônica. Quando uma apresenta maior quantidade de soluto, ela é chamada de hipertônica. Por fim, temos a solução com menor quantidade de soluto, que é chamada de hipotônica.


Veja o que ocorre com as células animais quando submetidas a diferentes soluções.

Se colocarmos uma célula animal em um ambiente isotônico, a água flui na mesma proporção para dentro e para fora da célula. Nessa situação, observamos que o volume da célula não se altera. Quando uma célula animal é colocada em uma solução hipotônica, observa-se um aumento da entrada de água na célula por osmose. Nesse caso, a água aumenta o volume da célula rapidamente fazendo com que ocorra seu rompimento (lise).

Caso uma célula animal seja colocada em um ambiente hipertônico, observamos que a célula perde água para o ambiente por osmose. Nesse caso, verificamos que a célula murcha e pode morrer. Percebemos, portanto, que uma célula sem parede celular sobrevive bem em ambientes isotônicos, porém o mesmo não acontece quando submetida a condições hipertônicas ou hipotônicas.

Diante disso, muitos organismos possuem mecanismos para evitar esses problemas. O Paramecium, por exemplo, é encontrado em ambientes hipotônicos, porém para evitar a absorção excessiva de água, conta com um vacúolo contrátil. Esse vacúolo funciona como uma bomba que força o excesso de água para fora da célula do protozoário.

Leia também: O que é vacúolo?

→ Osmose na célula vegetal

A célula vegetal, bem como as células de alguns fungos e procariotos, possuem parede celular. Essa parede auxilia as células a sobreviverem em ambientes hipotônicos e hipertônicos. Em virtude da presença de parede, comporta-se de maneira diferente da célula animal. Essa estrutura atua impedindo a entrada excessiva da água.


Veja o que ocorre com as células vegetais quando submetidas a diferentes soluções.

Quando colocamos uma célula vegetal em solução hipotônica, a água entra por osmose nessa célula. Entretanto, diferentemente da célula animal, ela não se rompe, uma vez que a parede celular permite a entrada de água apenas até certo ponto, passando depois desse período a exercer uma pressão contrária que impede a entrada de água (pressão de turgor).

Nesse momento, dizemos que a célula está túrgida, sendo essa a situação ideal para uma célula vegetal. O turgor é importante, especialmente, para aquelas plantas não lenhosas, pois é ele que garante sustentação. Quando a célula vegetal é colocada em um meio isotônico, não é possível observar uma tendência de entrada de água em grande quantidade na célula. Nessa situação, a célula fica flácida.

Por fim, temos a célula vegetal em ambiente hipertônico. Nessa situação, a célula perde água e murcha. Fato interessante é que a perda de água nessa célula faz com que a membrana plasmática fique solta em algumas regiões da parede celular. Dizemos que nessa situação a célula sofre plasmólise. O processo de plasmólise pode ser revertido caso a célula seja colocada em água pura.

→ Osmose no dia a dia

A osmose pode ser observada no nosso dia a dia. Quando fazemos uma salada com alface, por exemplo, observamos que inicialmente as folhas estão vistosas, entretanto, após a adição de sal, as folhas murcham. Isso acontece, pois criamos um meio hipertônico, que fez com que a água saísse do vegetal por osmose. A saída da água faz com que as folhas murchem.

Leia também: Transporte ativo e passivo

→ Diferença entre osmose e difusão simples

Tanto a osmose quanto a difusão simples são exemplos de transporte passivo de substâncias através da membrana plasmática, ou seja, um transporte de substâncias em que não se observa gasto de energia. Entretanto a difusão simples difere-se da osmose, pois, no primeiro caso, observamos a movimentação do soluto, enquanto na osmose observamos a movimentação de água (solvente).
 

Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos

O que acontece quando hemácias são colocadas em solução hipertônica?

Se colocada em uma solução hipotônica, a hemácia incha e pode explodir, enquanto que em uma solução hipertônica, ela murcha— tornando o citoplasma denso e concentrado — e pode morrer.

O que acontece quando as hemácias são colocadas em A água destilada B solução hipertônica *?

Se uma hemácia é mergulhada em água destilada, então haverá mais soluto dentro da célula do que fora dela. O que ocorre é o deslocamento de água para o meio intracelular, tornando a célula túrgida, de forma que pode acontecer hemólise (quebra da membrana celular da hemácia).

O que é uma hemácia hipertônica?

Um meio hipertônico é justamente aquele que apresenta concentração de um soluto maior em relação a outro meio. Este, por sua vez, é hipotônico em relação ao primeiro. Assim, essas classificações só podem ser empregadas em sentido de comparação e não como definição primária da característica osmótica de uma solução.

O que acontece com uma célula quando colocada em uma solução hipotônica?

Solução hipotônica: quando há um menor concentração de soluto na solução. Ao ser inserida nesse meio, a célula pode inchar até se romper, já que o movimento acontece de fora pra dentro e exerce uma menor pressão osmótica.

O que acontece com a hemácia em solução hipotônica?

Uma hemácia humana é isotônica em relação a uma solução de cloreto de sódio a 0,9% (“solução fisiológica”). Caso seja colocada em um meio com maior concentração, perde água e murcha. Se estiver em um meio mais diluído (hipotônico), absorve água por osmose e aumenta de volume, podendo romper (hemólise).

O que ocorre com as hemácias em solução hipertônica?

Se colocada em uma solução hipotônica, a hemácia incha e pode explodir, enquanto que em uma solução hipertônica, ela murcha— tornando o citoplasma denso e concentrado — e pode morrer.

O que acontece com a célula em uma solução hipertônica?

Na solução hipertônica, a célula perde água e observa-se que a membrana plasmática desgruda-se da parede celular. Nesse caso, temos o fenômeno plasmólise. No ambiente isotônico, a entrada e a saída de água acontecem na mesma proporção. Nesse caso, a célula fica flácida.

O que acontece quando as hemácias são colocadas em água?

As hemácias são hipertônicas em relação à água destilada. A água penetra no interior da célula, o volume aumenta até ocorrer a lise celular (Hemólise).

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