O que foi o plano de partilha da Palestina aprovado pela ONU em 1947?

1/38 Rua comercial na cidade de Ramallah, próximo a Jerusalém - 17/01/2017 (Chris McGrath/Getty Images)

2/38 Trabalhadores Israelenses constroem prédio em Tel Aviv - 29/05/2006 (Joe Raedle/Getty Images)

3/38 Criança comem lanche em pré-escola Israelense em Zikim, perto da fronteira com a Faixa de Gaza - 17/07/2014 (Lior Mizrahi/Getty Images)

4/38 Vista geral da cidade de Tel Aviv - 29/05/2006 (Joe Raedle/Getty Images)

5/38 Avenida em Tel Aviv - 03/01/1947 (Keystone/Hulton Archive/Getty Images)

6/38 Cidade de Jerusalém - 09/05/2018 (Spencer Platt/Getty Images)

7/38 Crianças ajudam agricultores a plantar sementes no Deserto de Neguev - 1950 (George Pickow/Three Lions/Hulton Archive/Getty Images)

8/38 Trabalhadores judeus utilizam camelos para transportar materiais utilizados em construções em Bat Yam, sul de Tel Aviv, durante o Mandato Britânico - 01/06/1939 (Zoltan Kluger/GPO/Getty Images)

9/38 Vista geral da cidade de Tel Aviv - 1929 (Topical Press Agency/Hulton Archive/Getty Images)

10/38 Cidade de Jerusalém - 1948 (Fox Photos/Getty Images)

11/38 Pioneiros preparam terra para cultivo de vegetais no Deserto de Neguev - 01/07/1947 (Zoltan Kluger/GPO/Getty Images)

12/38 Com a ajuda das populações locais, cerca de 800 refugiados judeus começam a desembarcar do navio SS Parita, quando ele encalha no mar de Tel Aviv, na Palestina - 22/08/1939 (Keystone/Hulton Archive/Getty Images)

13/38 O navio britânico Mataroa chega com 1.204 sobreviventes judeus da perseguição nazista na Europa, no porto norte de Haifa, durante o mandato britânico sobre a Palestina - 15/07/1945 (Zoltan Kluger/GPO/Getty Images)

14/38 O navio "Estado judeu" chega no porto em Haifa com cerca de 2600 refugiados a bordo. Ao fundo, o 'Geulah', também carregado com refugiados. Ambos os navios chegaram dos portos da Bulgária e, depois de chegarem à Palestina, foram enviados para Chipre pelas autoridades britânicas - 02/10/1947 (Keystone/Getty Images)

15/38 Multidão comemora a decisão das Nações Unidas de aprovar a partição da Palestina, em Tel Aviv, Israel - 29/11/1947 (Hans Pins/GPO/Getty Images)

16/38 Torres Azrieli em Tel Aviv, Israel (//iStock)

17/38 Prisioneiros palestinos dentro de um campo de concentração do exército britânico em Jenin, na Cisjordânia - 08/06/1939 (Keystone/Getty Images)

18/38 Um grupo de palestinos é visto sentados lado a lado - 1938 (Fox Photos/Getty Images)

19/38 Prédios destruídos na cidade de Gaza (//iStock)

20/38 Fazendeiros colhem batata doce em Khan Yunis, região sul da Faixa de Gaza (Majdi Fathi/Getty Images)

21/38 Aeroporto abandonado na Faixa de Gaza (Mustafa Hassona/Anadolu Agency/Getty Images)

22/38 Praia na Faixa de Gaza (Majdi Fathi/Getty Images)

23/38 Praia na Faixa de Gaza (Majdi Fathi/Getty Images)

24/38 Adolescentes cozinham em um assentamento na Palestina, por volta de 1950 (Alice Schalek/Three Lions/Hulton Archive/Getty Images)

25/38 Pioneiros judeus trabalham em uma fazenda na região de Kfar Vitkin, durante o mandato britânico da Palestina, no que mais tarde se tornaria o Estado de Israel - 28/02/1939 (Zoltan Kluger/GPO/Getty Images)

26/38 Marina Herzliya, Israel (//Corbis)

27/38 Eilat no Mar Vermelho, Israel (//iStock)

28/38 Vista de uma torre com sino em Belém, na Cisjordânia - 1938 (Fox Photos/Hulton Archive/Getty Images)

29/38 Colina de Nablus, Palestina (//iStock)

30/38 Cidade de Hebron (//iStock)

31/38 Construções abandonadas em Jerusalém (Mahmoud Ibrahim/Getty Images)

32/38 Um grupo de prisioneiros árabes na Cidade Velha de Jerusalém (durante o mandato britânico da Palestina) é escoltado por um soldado armado com um rifle e baioneta (Fox Photos/Getty Images)

33/38 Tropas britânicas procuram árabes na Palestina durante o tempo do "toque de recolher" - 01/10/1938 (Fox Photos/Getty Images)

34/38 Protestos em apoio à Palestina (Peter Nicholls/Reuters)

35/38 Vista de Jerusalém (//iStock)

36/38 Vista de um rua em Haifa, durante o mandato britânico na Palestina, após um atentado terrorista - 1938 (Fox Photos/Hulton Archive/Getty Images)

37/38 A vila árabe de Miar, perto de Haifa, foi explodida durante um período de agitação no mandato britânico da Palestina. Este foi um castigo e advertência aos rebeldes por parte dos ingleses (Fox Photos/Getty Images)

38/38 Jardins Bahai em Haifa, Israel (//iStock)

Há exatamente 70 anos, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha da Palestina, que daria origem ao Estado de Israel. Na sessão, presidida pelo embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, foi decidido que a região seria dividia em oito partes, que formariam um Estado árabe e outro judaico.

Segundo o Plano, três das parcelas divididas pertenceriam ao Estado judeu, três ao Estado árabe, uma (a cidade de Jaffa) deveria formar um enclave árabe dentro do território judeu e a oitava parte, Jerusalém, teria um regime internacional administrado por um conselho tutelar da ONU.

A proposta também determinava os passos a serem tomados antes da independência, como o deslocamento entre as partes árabe e judia, e as relações econômicas. Seu objetivo era a construção de um lar nacional judeu, como forma de reparar as atrocidades cometidas durante o Holocausto.

Os países da Liga Árabe e os árabes palestinos foram abertamente contrários à proposta, alegando que ela viola o previsto na Carta da ONU, que garante o direito de decidir sobre seu próprio destino às populações. Ainda assim, o Plano foi aprovado por 33 dos 56 países membros presentes. Apenas 13 delegações votaram contra sua adoção, e outras 10 se abstiveram.

Continua após a publicidade

Linha do tempo do conflito:

A medida culminou na declaração de independência por Israel, em 14 de maio de 1948, poucas horas antes de se extinguir o Mandato Britânico na região. A divisão territorial do Plano, porém, nunca entrou em vigor.

Um dia após a proclamação do Estado de Israel, tropas do Egito, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, dando início à chamada Guerra de 1948, também conhecida como Guerra de Independência pelos israelenses.

A partir desse ponto, o conflito entre Israel e os palestinos, sempre apoiados por outros países árabes, como Egito e Jordânia, entrou em escalada. A questão perdura até os dias atuais, com milhares de mortos e um impasse que parece não chegar ao fim, apesar de inúmeros acordos momentâneos de paz.

Os palestinos reivindicam sua soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, e estabelecem Jerusalém Oriental como sua capital. Em 2012, a ONU concedeu à Palestina a condição de “Estado observador não-membro”. Entre as 138 nações que votaram a favor da resolução que concedeu o status está o Brasil, além dos países membros da União Europeia (UE). Os Estados Unidos e Israel votaram contra a decisão.

Continua após a publicidade

  • Egito
  • Israel
  • Jerusalem
  • Jordânia
  • ONU - Organização das Nações Unidas
  • Palestina
  • Síria

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.

O que foi a partilha da Palestina em 1947?

Em 1947, por meio da Resolução 181, a ONU cria o Estado de Israel e o Estado da Palestina, dividindo as terras da região. A divisão foi feita desse modo: 55% para os judeus e 45% para os muçulmanos, cuja população era o triplo da de judeus. Além de ter um território maior, os judeus teriam as terras mais férteis.

O que previa o plano de partilha da ONU em 1947?

Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes.

Quando foi aprovado o plano de partilha da Palestina?

Decisão concedeu 52% do território palestino aos judeus A despeito da forte oposição dos países árabes, a Assembleia Geral das Nações Unidas, sob a presidência do embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, aprova em 29 de novembro de 1947 a partilha da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe.

O que aconteceu com os territórios projetados pela ONU para Israel e Palestina em 1947?

Após o conflito, o território originalmente planejado pela Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade e quase 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses.

Toplist

Última postagem

Tag