O que é um caroço na axila?

Caroço ou nódulo na axila com dor pode ser um abscesso ou um cisto sebáceo infectado. O caroço pode ser também um gânglio linfático (linfonodo) aumentado devido a uma inflamação ou infecção.

Nódulos que aparecem e desaparecem na axila podem ser linfonodos reativos a alguma inflamação local, podem crescer ficar doloridos e depois desaparecer. Os linfonodos também são conhecidos popularmente como íngua.

Outra condição que causa aparecimento de nódulos e pequenos caroços é a foliculite, uma inflamação do folículo piloso. Alguns casos de foliculite podem originar nódulos doloridos.

Se, além de dolorido, o caroço apresentar também vermelhidão e aumento da temperatura local, é bem provável que seja uma inflamação ou infecção localizada.

No entanto, é preciso estar atento a caroços ou nódulos indolores que surgem nas axilas, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático). Nesses casos, os gânglios linfáticos aumentam de tamanho e ficam endurecidos, mas, em geral, não provocam dor, não apresentam vermelhidão e não aumentam a temperatura local.

Como tratar o caroço na axila?

O tratamento do caroço na axila dependerá da causa, que deverá ser diagnosticada adequadamente ante de iniciar o tratamento. Alguns casos de pequenas inflamações de glândulas sebáceas podem ser resolvidas apenas com cuidados locais e uso de analgésicos ou anti-inflamatórios.

Se a causa do caroço na axila for infecciosa, como um abcesso ou cisto sebáceo infectado é necessário realizar o tratamento da infecção com antibioticoterapia ou drenagem de pus.

Se o caroço for um gânglio aumentado deve-se se investigar se este gânglio não está relacionado a outras doenças como câncer de mama ou linfoma ou doenças sistêmicas, sendo que o enfoque será tratar a doença causadora do aumento do gânglio.

Para saber ao certo a origem do caroço na axila, deve-se consultar o/a médico/a clínico/ geral ou médico/a de família para uma avaliação. Se for necessário, ele/ela poderá encaminhar para um/a outro/a especialista ou orientar o tratamento adequado.

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Voc� j� deve ter tocado a pele e percebido um caro�o em alguma parte do corpo. Virilha, axila e pesco�o est�o entre os locais mais comuns de aparecimento de �ngua, como s�o coloquialmente conhecidos os linfonodos (g�nglios linf�ticos), que s�o estruturas que integram o sistema linf�tico, que � o respons�vel por defender o organismo de doen�as.

De acordo com Sumire Sakabe, infectologista do Hospital 9 de Julho (SP), a linfa, um l�quido que circula atrav�s dos vasos linf�ticos, carrega c�lulas de defesa e drena os linfonodos espalhados pelo corpo. Eles funcionam como um filtro, eliminando subst�ncias e agentes nocivos, como v�rus e bact�rias.

"Quando nos referimos � �ngua, nos referimos a um linfonodo que est� aumentado de tamanho. [Isso acontece] quando eles est�o mais ativos, em geral, na vig�ncia de um processo inflamat�rio ou infeccioso", conta a infectologista.

Tal condi��o � chamada de linfonodomegalia. Ap�s o t�rmino da infec��o, os n�dulos sob a pele podem demorar algumas semanas para diminuir de tamanho, geralmente at� 30 dias. Um linfonodo � considerado aumentado quando � maior do que um cent�metro.

A resposta do organismo para combater algum processo infeccioso � a causa mais comum do crescimento dos linfonodos, que como parte do sistema imune trabalham para combater os germes que s�o transportados pelo l�quido linf�tico.

"Ocorre quando algumas c�lulas que atuam como vigilantes, chamadas dendr�ticas, detectam o agente invasor e, ent�o, sinalizam a presen�a para as principais c�lulas do sistema imunol�gico, chamadas linf�citos, que ser�o as respons�veis por comandar a defesa", explica Regis Mariano de Andrade, infectologista do Hospital Copa D'Or (RJ).

"Os linf�citos espec�ficos, presentes em grande quantidade nos linfonodos, s�o ativados e se proliferam intensamente para reagir � infec��o, provocando o aumento do linfonodo", completa Andrade.

Doen�a localizada

As �nguas decorrentes de processos inflamat�rios agudos surgem rapidamente e, normalmente, provocam dor. Na maior parte das vezes, a resposta adaptativa ao est�mulo imunol�gico surge no local de drenagem do sistema linf�tico.

Segundo Rodolfo Santana, cirurgi�o e urologista do Cejam (Centro de Estudos e Pesquisas Dr. Jo�o Amorim), o aparecimento de g�nglios linf�ticos nas axilas, por exemplo, se d� por processos que acometem os membros superiores ou as mamas.

"J� na �rea inguinal est� associado a altera��es que envolvem os membros inferiores e regi�o do p�nis e vagina. � bom atentar-se que algumas infec��es sexualmente transmiss�veis podem causar um grande aumento de linfonodos pr�ximo � virilha", alerta Santana.

Portanto, o local do aparecimento da �ngua tamb�m define a prov�vel doen�a decorrente. Veja alguns exemplos:

  • Pesco�o

Caro�os no pesco�o, geralmente, significam que linfonodos est�o ativos e combatendo infec��o na garganta, amigdalite ou resfriado.

  • Orelha

Nesta regi�o, o aparecimento de g�nglios linf�ticos � uma consequ�ncia de conjuntivite, infec��es virais ou no couro cabeludo.

  • Virilha

A linfa dos p�s e pernas drena para linfonodos na virilha. A ativa��o na �rea inguinal pode ser ocasionada por uma simples batida do p� na porta, ou at� mesmo ap�s uma depila��o. Por isso, o surgimento de g�nglios linf�ticos neste local � comum. No entanto, est� muito associado a doen�as sexualmente transmiss�veis ou a ferimentos nos membros inferiores.

  • Axilas

Linfonodomegalia nas axilas est� relacionada � rede linf�tica das mamas (aten��o, pode ser indica��o de c�ncer). Ou a les�es nas m�os e nos bra�os. Neste �ltimo caso, pode ser confundida com hidradenite, que � caracterizada por n�dulos dolorosos, vermelhos e quentes que, diferentemente da �ngua, s�o pontos de infec��o local (gl�ndulas sudor�paras) de origem bacteriana.

  • Cotovelo

Voc� encontrar� um caro�o aumentado junto ao cotovelo, provavelmente, ap�s ter sido acometido por uma infec��o de m�o.

  • Cervical e mand�bula

Infec��es virais, bucais e dent�ria, faringite e toxoplasmose s�o os prov�veis motivos de �ngua abaixo da mand�bula ou na regi�o cervical.

Gravidade

Vale ressaltar que a presen�a de �ngua pode, tamb�m, ser o ind�cio de graves causas inflamat�rias, autoimunes, medicamentosas ou neopl�sicas (c�nceres). � o caso de linfonodomegalia com poucos sinais inflamat�rios (diferentemente da localizada), consist�ncia mais endurecida e maior de dois cent�metros, perman�ncia por mais de 30 dias e presen�a de febre.

Estas caracter�sticas sugerem que os linfonodos aumentados s�o decorrentes de neoplasia, que pode ser maligna ou benigna. Se encontrados dentro do abdome, por exemplo, ap�s a realiza��o de exames de imagem, indica doen�as de alta gravidade, como tumores p�lvicos, gastrointestinais e renais, al�m de linfoma.

A linfonodomegalia tamb�m pode ser uma manifesta��o de patologia grave quando detectada na axila. Neste caso, provavelmente, est� associada a doen�as neopl�sicas, como c�ncer de mama com met�stase.

Abaixo da mand�bula e na cervical, a suspeita � de tumores de tireoide ou de nasofaringe, enquanto acima da clav�cula, c�nceres abdominal, gastrointestinal, pulmonar e linfoma. Na regi�o inguinal, a hip�tese � de uma poss�vel met�stase de neoplasia p�lvica ou anal.

J� o surgimento de �nguas de forma generalizada, em diversos locais do corpo, � um sintoma de que duas ou mais cadeias de linfonodo, que n�o est�o em contiguidade, est�o ativas. Entre as causas est�o infec��es virais, tuberculose, tipos de linfomas, doen�as f�ngicas e autoimunes ou at� a fase aguda da infec��o pelo HIV. No caso de toxoplasmose e mononucleose, geralmente � acompanhado de febre e fadiga.

An�lise cl�nica

O urologista do Cejam explica que s�o utilizados na pr�tica cl�nica os seguintes crit�rios para analisar a gravidade ou n�o do linfonodo, que v�o desde a an�lise das caracter�sticas dos g�nglios linf�ticos at� o contexto cl�nico do paciente.

a) Dura��o: Infec��es bacterianas e virais agudas, geralmente, causam aumento dos linfonodos durante uma ou duas semanas. J� nos casos de c�nceres e tuberculose pode durar por mais tempo;

b) Faixa et�ria: Quanto maior a idade, maior a chance de o aumento do linfonodo ser causado por c�ncer;

c) Associa��o com sintomas gerais: Perda de peso, queda do estado geral e febre persistente podem estar relacionadas a maior chance de doen�a grave, como a tuberculose e as neoplasias malignas;

d) Tratamento: Uso de algumas medica��es;

e) Caracter�sticas do linfonodo: Tamanho, dureza e ades�o aos tecidos vizinhos;

f) Hist�ria cl�nica: Tabagismo e etilismo aumentam o risco de neoplasias.

Fonte: Viva Bem

As opini�es contidas nas mat�rias divulgadas refletem unicamente a opini�o do ve�culo, n�o caracterizando endosso, recomenda��o ou favorecimento por parte do Instituto Oncoguia.

O que fazer quando aparece um caroço na axila?

O que fazer: o tratamento deve ser indicado pelo dermatologista, e consiste em realizar compressas de água morna por 15 minutos no local e uso de anti-inflamatórios. No caso de inflamação ou infecção do cisto, o médico pode fazer uma drenagem e indicar o uso de antibióticos.

É normal ter um caroço na axila?

Na maioria das vezes é um gânglio ou linfonodo, que está aumentado devido a infecção ou inflamação. O caroço nas axilas podem surgir por diversas razões. De forma geral, eles não são preocupantes.

O que pode significar um caroço na axila?

O nódulo na axila é uma lesão sólida, elevada, com mais de 1 cm de diâmetro, geralmente bem delimitada, também conhecido por gânglio ou linfonodo, que em grande parte dos casos acontece em função de infecção ou inflamação.

Quais são os sintomas de câncer na axila?

O linfoma é um tipo de câncer que afeta os linfócitos e que se desenvolve geralmente nas ínguas que se encontram na axila, virilha, pescoço, estômago, intestino e pele, levando à formação de caroços que podem causar sintomas como dor, febre, mal-estar e cansaço.

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