Os pelos nascem em um tipo de célula chamado folículo capilar.
Às vezes, ao depilar ou aparar os pelos, o paciente pode gerar uma alteração nos folículos capilares, que podem ficar entupidos. Assim, pode ser difícil fazer com que o pelo saia de dentro dos folículos, crescendo para “dentro” e resultando no chamado pelo encravado.
O pelo encravado pode gerar uma série de incômodos no corpo, como coceira e irritação. Ao cutucá-lo, é bastante comum que ele sangre ou mesmo elimine pus, dependendo do nível de inflamação.
Os pelos encravados podem surgir em qualquer lugar do corpo onde haja a presença de pelos, como a barba, principalmente na área do pescoço, a virilha e as axilas.
Eles também costumam ser mais comuns em locais onde haja a presença de cicatrizes e com pelos que são encaracolados.
Quais são os sintomas de pelo encravado?
Muitas vezes, o pelo encravado é parecido com uma espinha. Ele se eleva em relação à pele, devido à irritação, e pode ser bastante dolorido, principalmente ao ser cutucado. Costuma ser mais avermelhado que o resto da pele, com uma pontinha que é mais branca ou mesmo amarelada.
Alguns pelos encravados podem eliminar sangue e pus, enquanto outros podem coçar mais do que o normal.
Em alguns casos, é possível enxergar o pelo embaixo da pele, mas nem sempre isso acontece.
Como é o tratamento de pelo encravado?
Muitas vezes, o próprio corpo trata do pelo encravado, fazendo com que, com o tempo, o pelo retorne ao estado normal.
No entanto, alguns pelos encravados ficam bem inflamados e irritados, causando dor ao paciente. Outros, duram várias semanas sem solução. Nesses casos, é recomendado buscar ajuda médica para evitar que a condição evolua para uma foliculite.
Utilizar lâminas novas para fazer depilações e manter a pele sempre bem hidratada são coisas que ajudam a resolver o pelo encravado.
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Ao todo, são mais 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.
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Muitas vezes confundido com a foliculite, o pelo encravado é uma lesão que se forma quando um folículo não consegue ultrapassar a camada superficial da pele, crescendo de forma curvada dentro da epiderme. Para entender melhor o problema, o DermaClub conversou com a dermatologista Christiane Gonzaga, do Rio de Janeiro, que listou dicas sobre como prevenir e evitar esse incômodo na pele. Veja só!
Como se forma o pelo encravado?
Segundo a médica, existem diversos fatores que podem explicar a formação do pelo encravado. Entre eles, podemos citar: “A fraqueza dos fios - causada pela excessiva depilação com cera -, que faz com que os pelos não tenham força para romper a pele; o uso de roupas muito apertadas, que geram um atrito que pode encravar os pelos; e também algumas características individuais como a espessura, o formato do pelo e o tamanho do poro”. Além disso, essa condição se torna mais comum em pessoas que possuem pelos enrolados e grossos.
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Podemos espremer as bolinhas para remover o pelo?
Não é recomendado. A Drª Christiane explica que apertar, espremer ou até mesmo tentar tirar com a pinça pode piorar o caso e gerar uma inflamação. “Quando a lesão está em estágio inicial, é recomendado fazer uma leve esfoliação para facilitar a saída do pelo ou aplicar uma compressa de água quente para estimular a circulação e ajudar a abrir o canal que está bloqueado”, recomendou. Caso não haja melhora e se o problema persistir acompanhado com inflamação, o ideal é procurar um dermatologista, que vai indicar pomadas para o tratamento e, se necessário, realizar a retirada desse pelo em consultório.
Quais são as maneiras de acabar com o problema?
Caso seja um quadro recorrente e muito incômodo, o paciente deve investir nos métodos de depilação a laser, que possuem pouquíssimas chances de encravamento.
4 maneiras de evitar a formação do pelo encravado?
1) Manter a pele sempre limpa para evitar a proliferação de bactérias
2) Fazer uma esfoliação dias antes e alguns dias depois da depilação (o mesmo serve para quem usa lâmina)
3) Optar por roupas mais folgadas no dia a dia para reduzir o atrito
4) Preferir tecidos de algodão ao invés de tecidos sintéticos para evitar o abafamento
Dermatologista:
Drª. Christiane Gonzaga // CRM: 52646652
Dra. Christiane Gonzaga é especialista emDermatologia, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. É membro da Sociedade Internacional de Dermatologia, membro da Sociedade Americana de Dermatologia Cosmética e membro da Academia Americana de Dermatologia. A especialista faz constantes atualizações nos mais importantes Congressos Dermatológicos nacionais e internacionais.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.