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Cada ser vivo tem sua própria estratégia para sustentar a vida. Um deles é a adaptação. A adaptação em si pode ser interpretada como a maneira como as coisas vivas lidam com as pressões do ambiente circundante para sobreviver. Aqueles que se adaptam ao meio ambiente conseguem obter água, ar e nutrientes (alimentos).
Além disso, os seres vivos serão capazes de lidar com as condições físicas ambientais, como temperatura, luz e calor. Os seres vivos também podem defender a vida de inimigos naturais e se reproduzir. Aqueles que são capazes de se adaptar serão capazes de sobreviver, enquanto aqueles que não são capazes de se adaptar enfrentarão a extinção ou a escassez de espécies.
A adaptação ao meio ambiente é muito importante para todas as criaturas vivas. Onde os seres vivos também têm sua própria maneira de se adaptar ao ambiente, isso está de acordo com o tipo, forma, função e comportamento que eles têm.
(Leia também: História do Dia Mundial do Meio Ambiente)
A partir daqui, a adaptação dos seres vivos ao meio ambiente é dividida em vários tipos, incluindo adaptações morfológicas, fisiológicas e comportamentais. O que faz a diferença?
Adaptação morfológica
A adaptação morfológica é uma adaptação que se concentra na forma do corpo dos seres vivos. Um exemplo dessa adaptação é o cacto, que pode ser encontrado em áreas desérticas. Esta planta tem raízes fortes e longas para absorver água.
Fisiologia da Adaptação
A adaptação fisiológica é uma forma de ajuste às funções fisiológicas do corpo que os seres vivos possuem para manter suas vidas. Por exemplo, o polvo e a lula têm sacos de tinta preta. Se um inimigo atacar, a tinta será espalhada na água, de modo que o polvo e a lula não serão vistos. Ou patas de pato que ficam palmadas para nadar.
Adaptação Comportamental
A adaptação comportamental se concentra no comportamento dessas coisas vivas. Por exemplo, quando há animais que fingem estar mortos ou que dormem quando são abordados pelos inimigos.
Ao iniciar o estudo da evolução, é imprescindível entender o significado da palavra adaptação. É comum ouvir a afirmação de que todos os seres vivos que existem atualmente no planeta estão adaptados aos seus ambientes.
Por exemplo: os crocodilianos, como o jacaré-de-papo-amarelo, apresentam os olhos e as narinas localizados na região dorsal do crânio. Quando dentro d’água, os olhos e as narinas dos crocodilianos podem ficar acima da superfície da água.
Essa característica anatômica permite que eles respirem sem maiores restrições enquanto se deslocam no rio.
Ao longo das sucessivas gerações, esses indivíduos da população, cujos olhos e narina estivessem mais bem posicionados dorsalmente no crânio, tiveram algum tipo de vantagem, como, por exemplo, aproximar-se da presa sem serem notados. Esses animais caçavam com maior eficiência e deixaram mais descendentes.
Assim, adaptação é o resultado do processo de seleção natural e pode ser entendida como a capacidade que um ser vivo tem de sobreviver e se reproduzir no ambiente em que vive.
Origem da adaptação
Se as espécies que vivem hoje no planeta estão adaptadas ao seu ambiente, surge uma dúvida: o que é responsável por essa adaptação?
Uma das maneiras pelas quais os seres humanos tentam explicar a adaptação dos seres vivos ao meio ambiente é denominada fixismo. Por essa perspectiva, as espécies são imutáveis ao longo do tempo e permanecem essencialmente iguais desde seu surgimento.
No fixismo criacionista, as espécies são criadas por uma entidade divina (um criador) já adaptadas ao ambiente.
No fixismo naturalista, as espécies de seres vivos surgem por geração espontânea também adaptadas ao meio. Essa última concepção era a defendida por Aristóteles.
Em meados do século XVII, ganhou força outra visão de mundo, oposta ao fixismo. Nessa concepção, denominada transformismo, os seres vivos mudam ao longo do tempo. Um fator importante para seu desenvolvimento foi a percepção de que o planeta Terra passou e ainda passa por muitas mudanças.
Os cientistas, principalmente geólogos, começaram a notar algumas alterações lentas e outras bastante bruscas, como, por exemplo, o surgimento de uma ilha vulcânica na Islândia, documentado durante a década de 1960. Além disso, hoje, confirma-se uma hipótese, já antiga, de afastamento de massas continentais; Brasil e África, por exemplo, afastam-se alguns centímetros por ano.
Nesse contexto, alguns naturalistas do início do século XIX começaram a elaborar hipóteses acerca da ocorrência de alterações também nos seres vivos ao longo do tempo. A teoria da evolução por seleção natural foi desenvolvida em uma concepção transformista durante
Por: Wilson Teixeira Moutinho
Veja também:
- Adaptações dos répteis ao ambiente terrestre
- Níveis de organização dos seres vivos
- Como as aves voam
- Especiação
- Evolução das Espécies
- Evidências da Evolução