É o que define a conduta é a estratégia das atividades de gerenciamento

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  • Identificação, avaliação e monitoramento de riscos e impactos associados às atividades da empresa
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Atuação e operações responsáveis, com indivíduos de todos os níveis comprometidos e capazes de agir de maneira responsiva e participativa nos processos de tomada de decisão.

IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS ÀS ATIVIDADES DA EMPRESA

Os riscos são avaliados conforme critérios de impacto e vulnerabilidade, obedecendo à classificação da área de Gestão de Riscos e Controles Internos. Após esse processo, passam a ser gerenciados de acordo com sua criticidade. Metodologicamente, as tratativas para os riscos poderão ser: reduzir, transferir, aceitar ou explorar. Conforme a Política de Gestão de Riscos, eles são classificados em cinco categorias: estratégico, financeiro, operacional, regulatório e socioambiental.

Sem comprometimento aos trabalhos operacionais existentes nas unidades de negócio (fábricas e florestas) as quais, no desempenho de suas funções, atentam-se aos principais eventos que possam causar adversidade ao negócio, em 2020, por recomendação da Diretoria e aprovação do Conselho de Administração, foi definido um rol de 28 macro riscos considerados prioritários para monitoramento contínuo e desenvolvimento de Key Risk Indicators (KRIs) como forma de antecipar os eventos que possam desencadear uma possível materialização do risco. A referida metodologia, bem como o mapa de prioridades dos riscos foram novamente aprovados pelo Conselho de Administração em 2021, bem como apreciado também pelo Comitê de Auditoria e Partes Relacionadas da Klabin.

A metodologia de mapeamento de riscos, na Klabin, tem como direcionadores: prevenir perdas, antecipar eventos e evitar surpresas.

A identificação de riscos segue procedimento específico e é feita pela Gerência de Riscos e Controles Internos, em conjunto com as Diretorias, os gestores dos negócios e as áreas corporativas. Inicialmente são feitas reuniões junto aos colaboradores que possuam amplo conhecimento das respectivas áreas de atuação, para definição dos aspectos principais a serem monitorados, além da avaliação de documentações internas, avaliações de terceiros, e cenários da atualidade. Na sequência, os principais fatores de risco são avaliados conforme seu impacto e vulnerabilidade (aqui considerando a estrutura de controles e de indicadores).

Os riscos identificados são avaliados em relação à sua criticidade, que depende do grau de impacto e de vulnerabilidade definidos no procedimento interno da Gestão de Riscos. Após a determinação desses aspectos, o risco é inserido em um “mapa de calor”, com intuito de determinar sua criticidade e priorização de tratamento. O grau de criticidade pode ser baixo, médio, alto e crítico. A partir dessa etapa, o mapeamento é apresentado na Comitê de Auditoria e Partes Relacionadas, a fim de ratificar e evidenciar os riscos prioritários para tratamento. 

Complementarmente às apresentações regulares dos temas relacionados a Riscos ao Conselho de Administração, a Companhia estabelece, pelo programa próprio de educação de lideranças (Rumos), um treinamento a novos conselheiros, abordando temas relacionados a Riscos, como Segurança, Diversidade, Fusões e Aquisições, entre outros.

A atualização das informações contidas nos riscos são revisadas periodicamente pelo time de Riscos em conjunto com as áreas de negócio, havendo a possibilidade das informações serem atualizadas em tempo pelo Risk Owner através do Self-Assessment no sistema de gerenciamento de riscos.

Aspectos associados à gestão integrada de riscos:

É o que define a conduta é a estratégia das atividades de gerenciamento

1. Identificação: identificar os riscos e compreender as suas características.
2. Análise: avaliar a criticidade dos riscos, com base no respectivo grau de Impacto e Vulnerabilidade.
3. Tratamento: decidir como lidar com cada risco de forma a estruturar planos de ação.
4. Governança de Acompanhamento: acompanhamento e revisão dos riscos e planos de ação. Definição e acompanhamento de indicadores dos Riscos (KRI’s).
5. Plano de contingência: Planos de Continuidade do Negócio (PCN) e Gestão de Crise.
Visando à tempestividade no monitoramento, em 2021 foi implementado a realização do Self-Assessement dos planos de ação ao sistema informatizado e integrado com a metodologia utilizada para classificação dos riscos

Principais riscos, medidas de controle e mitigação

Principais riscos, monitorados (médio e longo prazos: 3 a 5 anos) – Execução da estratégia de negócios;
– Manutenção da atividade operacional;
– Cobertura de seguros dos ativos;
– Decisões de processos judiciais;
– Preços de insumos;
– Cumprimento da legislação ambiental; e
– Novas tecnologias.
Riscos operacionais no processo produtivo – Utilização de químicos na produção;
– Armazenamento e descarte de resíduos químicos;
– Explosões, incêndios, desgastes decorrentes do tempo e da exposição às intempéries e desastres naturais; e
– Potenciais falhas mecânicas, tempo necessário para manutenção ou reparos não programados, interrupções no transporte, correções, vazamento de produtos químicos e outros riscos ambientais.
Medidas de mitigação – Acompanhamento orçamentário;
– Monitoramento das atividades críticas como: protocolos de saúde, segurança e ambiental, monitoramento da rede elétrica e respectivas cargas de tensão, tratamento de efluentes;
– Definição de planos de ação e controles, quando aplicáveis, além do monitoramento periódico da Gerência de Riscos e Controle Internos e, quando definido em seu escopo, pela Auditoria Interna;
– Procedimentos de manutenção contínua e preventiva dos ativos, incluindo paradas anuais das fábricas e desenvolvimento constante dos colaboradores;
– Monitoramento dos indicadores dos riscos prioritários na agenda do CA;
– Apólices de seguros ativas para os ativos e lucros cessantes (parcial); e
– Área de Planejamento & Desenvolvimento para acompanhamento das estratégias e do mercado em que a Klabin atua.

Riscos cibernéticos

Potenciais ofensores considerados no modelo de proteção da Klabin
– Insiders (colaboradores, prestadores de serviço etc.), seja por uso indevido acidental ou deliberado (por exemplo, quando ameaçado por terroristas ou criminosos);
– Terroristas que estão interessados ​​em obter e usar informações sensíveis para promover um ataque convencional;
– Concorrentes desleais de negócios e serviços de inteligência, interessados ​​em obter uma vantagem econômica para suas empresas ou países;
– Ciber criminosos interessados ​​em ganhar dinheiro com fraudes ou com a venda de informações valiosas;
– Hackers de vírus que consideram interferir nos sistemas das empresas, apenas por um desafio pessoal ou coletivo;
– Cyberwar: hackers que têm grande quantidade de recursos à sua disposição, devido ao apoio estatal e são qualificados;
– Hacktivistas que têm uma causa para lutar (como motivos políticos ou ideológicos); e
– Crime organizado que está buscando obter resgate (ramsonware).

Medidas de mitigação:
Como mitigação, a Segurança da Informação da Klabin utiliza-se de padrões como ISO 270001 e a IEC 62.443 e atua nas seguintes frentes:
– Segurança de perímetro: tecnologia para reforçar as soluções de segurança de borda (primeira proteção do mundo externo) e segregação da infraestrutura.
– Segurança de rede: soluções para monitoração e gerenciamento de rede contemplando a proteção contra ameaças, acesso seguro e controlado, filtro de conteúdo e segregação do ambiente.
– Segurança de ponto final (endpoint): proteção dos servidores, estações de trabalho, smartphones e tablets contra ameaças avançadas.
– Segurança de aplicação: proteção das aplicações críticas.
– Segurança de dados: tecnologia para proteção das informações críticas durante todo o ciclo de vida, bem como no local onde elas se encontram.
– Monitoramento e resposta: processo responsável pela monitoração das tecnologias e processo de segurança da informação através da gestão de incidentes, indicadores de desempenho e análise forense.
– Prevenção e gerenciamento: baseado na gestão de riscos, governança, arquitetura, treinamento, conscientização e compliance.
– Gestão de patch, ameaças avançadas e prevenção e resposta a incidentes com atuação em cibersegurança e Hardening.
– Segurança de acesso: responsável pelo ciclo de vida dos acessos dos usuários, contas de serviços, administrativas e cofre de senhas.

Riscos emergentes

De acordo com o Relatório 2021 de Principais Riscos Globais produzido pelo Fórum Econômico Mundial, a análise de riscos da Klabin identifica os seguintes riscos de longo prazo:

Risco emergente 1:Risco de perda da biodiversidade
Definição  “Consequências irreversíveis para o meio ambiente, a humanidade e a atividade econômica, e uma destruição permanente do capital natural, em decorrência da extinção e /ou redução de espécies”
Impacto para o negócio Em relação aos potenciais impactos da perda de biodiversidade nos negócios da Klabin, vale mencionar a privação de diversos serviços ecossistêmicos que as florestas podem prestar; por exemplo, a dispersão de pólen e sementes, controle natural de pragas, regulação da água e do clima, conservação do solo e nutrientes e prevenção de doenças naturais, que são essenciais para a manutenção das altas taxas de produtividade das plantações da Klabin.
Medidas de mitigação – Manejo Florestal responsável, com manutenção dos corredores ecológicos;
– Programa de Monitoramento contínuo de Fauna e Flora;
– Parque Ecológico Klabin com centro de estudo de biodiversidade, que para além dos cuidados clínicos também realiza iniciativas de restauração por meio de projetos de reintrodução de espécies nativas e reforço populacional.;
– Endereçamento do tema na Agenda Klabin 2030 nas duas metas de biodiversidade.

Risco emergente 2:Risco de crise de recursos naturais
Definição  “Ameaça existencial que envolve crises químicas, alimentares, minerais, hídricas ou de outros recursos naturais em escala global como resultado da superexploração humana e / ou má gestão de recursos naturais críticos”.
Impacto para o negócio O aumento na demanda por terras para outros usos pela expectativa de aumento expressivo da população pode elevar os custos de produção e gerar tensões entre a companhia, comunidade e autoridades locais fomentadas pela disputas de terras e recursos hídricos.
Medidas de mitigação – Adaptação de técnicas de manejo florestal como expresso na Meta 2030 sobre 100% das operações florestais sob gestão própria utilizarem o manejo hidrossolidário para garantir a perenidade do plantio e da oferta de água no território;
– Uso de novas tecnologias para plantio e colheita em solos com desníveis que não são visados para outros cultivos;
– Renovação do programa de Fomento, o Plante com a Klabin para incentivar um maior número de produtores florestais e aumentar a diversificação de fornecedores de madeira;
– Metas 2030 de Desenvolvimento Local e Impacto na comunidade para que haja alinhamento com as agendas locais. 

DIREITOS HUMANOS

O tema de direitos humanos é transversal na Klabin e considera temas de ordem ambiental, social e de governança, como: Práticas trabalhistas e de Saúde e Segurança, diversidade e não discriminação, relacionamento com comunidades, meio ambiente e proteção de dados.

Apesar de não haver uma política específica que reúna todos os temas de direitos humanos em um único documento, todos eles têm sua governança estabelecida pelo seguinte conjunto normativo: Código de Conduta, Manual Anticorrupção, Política de Sustentabilidade, Política de Diversidade e Empregabilidade, Política de Direitos Fundamentais nas Relações de Trabalho, Política de Responsabilidade Socioambiental na Contratação de Fornecedores, Política de Proteção à vida e Política de Segurança Cibernética.

Todos estes compromissos se baseiam em marcos internacionalmente reconhecidos como: os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos, Carta Internacional de Direitos Humanos (que considera a Declaração Universal de Direitos Humanos e os Pactos da ONU sobre Direitos Civis e Políticos, e Direitos Econômicos e Sociais), Convenções da Organização Internacional do Trabalho, Convenções sobre diversidade biológica, meio ambiente e clima. Também são considerados norteadores as diretrizes do Pacto Global e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas.

Em 2021 não tivemos nenhum caso ou violação de Direitos Humanos envolvendo a companhia.

COMUNIDADES TRADICIONAIS

Total de área florestal em terras indígenas (em acres)

A Klabin mapeia todas as comunidades tradicionais de suas áreas de influência, como quilombolas, faxinalenses (comunidades que habitam pequenas áreas e vivem de sua relação com a floresta) e grupos indígenas. No relacionamento com essas comunidades, a empresa segue a legislação brasileira e as recomendações da OIT 169, resolução da Organização Internacional do Trabalho para Povos Indígenas e Tribais, garantindo seu direito ao consentimento prévio, livre e informado (CLPI).

Em 2020, foi concluída a Fase II, de caracterização das comunidades tradicionais identificadas no buffer de 10km das áreas de manejo florestal da Klabin, no Paraná, num total de 81, sendo: 12 terras indígenas identificadas e caracterizadas em 10 municípios; 27 comunidades quilombolas, identificadas e caracterizadas em 6 municípios, e 42 comunidades faxinalenses, identificadas e caracterizadas em 10 municípios.

Em 2021, não houve casos de violação de direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais.

Para as unidades e operações do Paraná, foi elaborado um Manual da área de Responsabilidade Social e Relações com a comunidade, bem como demais procedimentos internos, para registro de todo processo de engajamento com os stakeholders.

A área de Responsabilidade Social e Relações com a Comunidade da Klabin atua em diversas frentes, com o intuito de preservar e melhorar o relacionamento da empresa com seus públicos de interesse e partes afetadas; anular ou mitigar impactos causados por sua operação; e, promover ações que contribuam com o desenvolvimento local dos municípios onde ela atua, entre outros. Dessa forma, suas principais frentes de trabalho são:

Atuação preventiva nos possíveis impactos vinculados às operações florestais e fabris da Klabin;
Identificação de oportunidades para o engajamento com a comunidade local e desenvolvimento regional do território;
Promoção e ampliação do diálogo entre a Klabin e o poder público, comunidade local (incluindo comunidade tradicional) e demais públicos interessados.

Em 2021, iniciou-se a ampliação para as demais unidades da Klabin, por conta da atuação corporativa.

Diagnóstico de risco e impactos em Direitos Humanos

Em 2021, foi realizado um diagnóstico de riscos e impactos em direitos humanos, conduzido por terceira parte. Este diagnóstico se baseou nos Princípios Orientadores para Empresas em Direitos Humanos da ONU e abrangeu 100% dos negócios da Klabin, considerando impacto em operações próprias, cadeia de valor, comunidades e em novas relações comerciais (aquisições e joint ventures).

Este estudo foi estruturado em três etapas:
1. Mapeamento de riscos de direitos humanos;
2. Avaliação da capacidade de gestão;
3. Priorização.

Os resultados preliminares abordaram os seguintes temas:
• Operações próprias (atuais e futuras): Saúde e segurança, questões trabalhistas, discriminação e assédio, liberdade de associação e negociação coletiva, privacidade e processo de expansão.
• Cadeia de valor: Saúde e segurança, condições dignas de trabalho, trabalho infantil e forçado.
• Comunidades: Segurança, acesso à terra e meios de subsistências, reassentamento involuntário, exploração sexual infantil, impactos sobre povos indígenas e tradicionais, impactos ambientais, impactos sobre acesso à infraestrutura pública.

Os riscos inerentes foram analisados conforme escala e grau de reparabilidade. Na sequência, a capacidade de gestão da Companhia foi avaliada à luz de seu sistema de gestão de direitos humanos e gestão de temas específicos. Com isto, obteve-se uma matriz de priorização e recomendações que, em 2022, nortearão os planos de ação com as áreas responsáveis. Ainda no mesmo ano, o processo de due dilligence será continuado com a realização de consultas externas*.

O diagnóstico considerou os riscos pré-estabelecidos para cada uma das cadeias de fornecimento envolvidas: madeira, aparas, logística, e demais bens e serviços. São consideradas comunidades locais todas aquelas que podem ser impactadas pelas operações da cadeia de valor da Klabin, incluindo operações florestais, industriais, de logística (incluindo portos) e de produtores florestais que fornecem para a Klabin.

* Não foram realizadas consultas aos stakeholders externos na ocasião, por contas das restrições impostas pelas medidas de prevenção da pandemia da COVID 19.

Ações de mitigação e prevenção

Tema% Operações cobertasAções tomadas
Saúde e Segurança 100 A Klabin possui um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) que abrange todas as operações, colaboradores próprios e terceiros. Seis unidades industriais são certificas ISO 45001. As plantações próprias das unidades florestais são certificadas no FSC Manejo, que avalia aspectos de saúde e segurança dos colaboradores envolvidos nestas atividades. Além disso, são realizadas auditorias periódicas nos procedimentos para avaliar a conformidade comos requisitos do SGSSO, ISSO 45001 e FSC.
 Também, existem procedimentos para (a) identificação contínua de perigos, avaliação de riscos e determinação dos controles necessários, (b) oferta de treinamentos em SSO de acordo com a função e exigências legais, (c) registro, investigação e análise de acidentes e incidentes, (d) identificação do potencial para emergências e procedimentos para resposta.
Liberdade de associação e negociação coletiva 100 Todos os colaboradores próprios são cobertos por acordo coletivos. Adicionalmente, o Código de Conduta inclui a liberdade de associação sindical a todos os colaboradores. 
Diversidade e Inclusão 100 Há procedimentos direcionados para endereçar denúncias de assédio e discriminação via Canal de Ouvidoria. São desenvolvidos campanhas, treinamentos, workshops, palestras e rodas de conversa, desde 2019. A maioria das atividades tem como público-alvo todos os funcionários próprios e terceiros. Temas específicos como a racismo, equidade de gênero, vieses inconscientes, linguagem inclusiva, e assédio são abordados para os diversos níveis hierárquicos, nestes eventos e treinamentos. Grupos de acolhimento também são treinados, assim como equipes de Gente & Gestão (que são diretamente envolvidas nesses casos), com o acompanhamento da área de Integridade e de um professor e consultor em Antropologia
Cadeia de suprimentos 100 O Código de Conduta e a Política de Contratação de Fornecedores estabelecem os padrões mínimos referentes a direitos humanos para os fornecedores. Para contratos há um documento adicional com padrões mínimos: Caderno de Requisitos Mínimos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional para a Contratada. Além disso, no escopo da requisição de compras, é de responsabilidade da área requisitante definir as exigências adicionais de saúde e segurança para o escopo de contratação.
Comunidades 100
Implementação do procedimento de gestão de conflitos com comunidades, que estabelece um comitê interno para endereçamento das reclamações consideradas procedentes. Além disso, a companhia mantém o Fale com a Klabin, canal dedicado para atender demandas, queixas e reclamações da comunidade.  
Meio ambiente 100 Todas a unidades operacionais possuem um sistema de gestão ambiental que inclui:
- sistema para registro de anomalias ambientais dentro das unidades da Klabin,
- sistema registro do ocorrências e reclamações de partes interessadas, com a devida análise da ocorrência,  monitoramento dos requisitos legais aplicáveis,
- levantamento de aspectos e impactos ambientais de todas as operações,
- ações de mitigação (ex.: florestal: mosaico, manejo hidrosolidário);
- programas de monitoramento ambiental nas regiões do entorno.
Proteção de Dados 100 A Klabin possui estrutura de governança, políticas e procedimentos de segurança cibernética, e faz monitoramento sistemático constante. As políticas e padrões são baseados em normativas ISO e consideram a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Marco Civil da Internet. Os processo e informações são disponibilizados a todos os funcionários através de uma Cartilha de Segurança Cibernética e de treinamentos. Os fornecedores que têm acesso a dados da Klabin e de funcionário Klabin são informados de suas responsabilidades através do contrato, e preenchem um formulário de Compliance com a LGPD.

GESTÃO DE RISCOS

A Gerência de Riscos e Controles Internos da Klabin, criada em 2018, conta com o apoio e suporte da Alta Administração (Conselho de Administração e Diretoria) na aprovação de seu orçamento, bem como de sua pauta de trabalho. Esta área busca as melhores práticas para apoiar as unidades de negócio na análise de seus processos, com foco em controles, planos de continuidade de negócio e operacional e avaliação de riscos. Com isso, a Companhia espera fortalecer a atuação preventiva e a segurança nos processos decisórios, tendo em vista o princípio da transparência e o crescimento sustentável da Klabin.

Em novembro de 2020 foi criada a Comitê de Auditoria e Partes Relacionadas, que é uma comissão de assessoria ao Conselho de Administração, que dentre os seus papéis está a avaliação dos mecanismos de controle das exposições a risco da Companhia. A gerência de Riscos possui 2 reuniões fixas anuais com o este comitê para promover juntos aos demais membros a metodologia de gerenciamento de riscos e modelo “Tone the Top” atualizando os conceitos e metodologia, e também discussões sobre principais riscos, riscos emergentes e planos de ação. 

Em 2021, como principais resultados da área de Gestão de Riscos, destacam-se:

– A política de Gestão de Riscos foi revisada e novamente aprovada pelo Conselho de Administração em agosto de 2021;

– Levantamento dos riscos e planos de ação das novas fábricas adquiridas pela Klabin;

– Implementação de um software de gerenciamento de riscos, com o intuito de automatizar o processo de follow-up’s das ações e controles juntos aos donos das ações e risk owners, além de aprimorarmos o processo de atualização, histórico de alterações dos riscos, e criação de dashboards;

– Definição de indicadores de acompanhamento (KRI’s – Key Risk Indicators) para os riscos Prioritários;

– Implementação de BCP – Bussiness Continuous Plan nas unidades fabris com o intuito de aprimorarmos a gestão de crise nas situações em que riscos se materializem;

– Desenvolvimento de um book de Gerenciamento de Riscos, no qual será descrito as instruções do processo de gerenciamento de risco e gestão de crise da Klabin para atualização dos conceitos. Este documento será apresentado e distribuído aos diretores e executivos da Alta Administração em 2022.

Divulgação e propagação da cultura de gerenciamento de riscos

Em 2021 realizamos várias ações referente a treinamentos para divulgação:

– Treinamento junto às unidades fabris focando no gerenciamento de riscos que possam ocasionar crises. Estes treinamentos foram realizados através da aplicação de um simulado “Table Top” junto aos gestores das unidades fabris. Após realização foi construído relatório com os pontos onde os gestores atuaram de forma positiva e também os gap’s que precisam ser desenvolvidos;

–  Divulgação de pílulas de conhecimento através da intranet da Klabin, com o intuito de divulgar e reforçar conceitos utilizados no processo de gerenciamento de riscos;

– Realização de Podcast onde o tema Gestão de Riscos foi discutido e está disponível para todos os funcionários da Companhia;

– A Companhia está desenvolvendo um treinamento E-Learning disponível a todos os funcionários, com o intuito de instruir sobre os objetivos e vantagens da implementação do processo de gerenciamento de riscos;

– Em abril/22, junto ao Conselho de Administração, foi realizado um encontro para detalhamento da metodologia utilizada de gerenciamento de riscos, com uma agenda anual para aprimoramento dos conselheiros com relação a propagação da cultura de gerenciamento de riscos.

Canais para relato situações de risco para colaboradores: 

– Os colaboradores são incentivados a reportar qualquer evento de riscos, enviando e-mail para Gestão de Riscos ();

– Temos um canal de integridade, e ouvidoria utilizado para comunicação de situações de risco, questões de conduta, descumprimento de políticas e leis. Este canal é seguro e administrado por empresa independente, garantindo o sigilo das informações e de forma anônima. Temos um site e também a comunicação pode ser feita via telefone;

– Nas unidades fabris implementamos os Núcleos de Prevenção de Crise, composto por reuniões trimestrais nas quais colaboradores podem apresentar possíveis riscos para discussão e questões que possam levar a crises caso venham a se materializar;

– Temos instituído o Comitê de Crise em cada unidade, com um fluxo de comunicação estruturado para comunicação por parte dos funcionários relacionados a cenários de potenciais riscos que podem se transformar em crise

Atualizado e verificado em: 25/06/2022

O que define a conduta e a estratégia das atividades de gerenciamento?

Questão 10 o que define a conduta e a estratégia das atividades de gerenciamento, como identificação, tratativa, controle e monitoramento dos riscos. Os riscos são compartilhados com todos os membros e interessados no projeto.

Como definir a estratégia de um projeto?

Estratégias de gerenciamento de projetos.
Estratégia 1: esclareça os detalhes do projeto antes de começar. ... .
Estratégia 2: avalie seu projeto sob várias perspectivas. ... .
Estratégia 3: escolha as pessoas certas para a equipe do projeto. ... .
Estratégia 4: definir metas atingíveis para medir o progresso..

Qual é o objetivo do gerenciamento de risco?

O processo de Gestão de Riscos Corporativos tem como objetivo garantir a identificação e gestão eficiente dos riscos do negócio, minimizando as possibilidades de ocorrências de perdas, erros e fraudes através da avaliação, controle e monitoramento dos riscos do negócio identificados pela administração.

Quais são os processos de gerenciamento de riscos?

São eles:.
Planejar o gerenciamento dos riscos;.
Identificar os riscos;.
Realizar a análise qualitativa dos riscos;.
Realizar a análise quantitativa dos riscos;.
Planejar as respostas aos riscos;.
Implementar respostas aos riscos;.
Monitorar os riscos..