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Nosso planeta recebe, durante o ano, mil vezes mais energia proveniente do sol do que o consumo da humanidade no mesmo período de tempo.
Assim, utilizar a energia solar deixou de ser uma alternativa do futuro e está se tornando, cada vez mais, uma opção da atualidade.
Você já ouviu falar em painel solar ou fotovoltaico? Essa é uma alternativa sustentável que reaproveita esse tipo de energia. No entanto, antes de pensar em adquirir uma dessas opções, você deve saber que existem diferenças entre esses dois tipos de painéis. Cada um deles responde a necessidades diferentes na sua residência.
Neste texto, você vai descobrir tudo de que precisa saber antes de fazer a escolha certa! Boa leitura!
Entenda tudo sobre o painel fotovoltaico
A maioria dos painéis fotovoltaicos produzidos atualmente é baseada em alguma variação de silício. A eficiência do painel depende basicamente da pureza desse mineral utilizado na sua fabricação. Durante o processo de captação dos raios solares, as células de silício agem absorvendo a luz e transformando-a em energia elétrica.
O sistema necessita de um inversor conectado ao quadro geral da residência. Seu propósito é misturar a energia vinda do painel fotovoltaico com a corrente da casa. A partir daí, você poderá utilizar a energia absorvida em qualquer aparelho elétrico.
Painéis fotovoltaicos não precisam de muita manutenção, são de fácil instalação, e têm uma vida útil de até 25 anos. No geral, você economizará bastante na sua conta de luz.
Antes de preocupar-se com a pureza do silício utilizado no painel, é bom pensar também em alguns fatores, como o espaço disponível, a garantia e o preço. Tudo isso vai influenciar no seu bolso na hora de escolher.
Compreenda tudo sobre as placas solares
É chamado, no Brasil, de Sistema de Aquecimento Solar, o mecanismo instalado nas residências composto de placas solares e um reservatório térmico.
Essas placas têm a função de captar a energia térmica da radiação solar e transferi-la para a água. Depois, a água vai para o reservatório e é distribuída em tubulações especiais para abastecer a sua casa. Funciona basicamente como uma instalação hidráulica.
Os coletores de energia solar (placas solares) têm a tendência de serem mais pesados, porque trabalham com a água no seu interior. Se o projeto da casa não foi premeditado para suportar o encanamento do sistema, é possível a ocorrência de quebras de parede e do piso durante a sua instalação.
Por outro lado, a presença do reservatório no Sistema de Aquecimento Solar prevê uma economia de 70% nos custos com água quente.
Descubra quando utilizar cada um deles
Falando de forma geral, a principal diferença desses dois tipos de sistemas é que painéis fotovoltaicos transformam energia solar em eletricidade, e painéis solares, em energia térmica.
Se você optar pela energia fotovoltaica, poderá utilizá-la em qualquer eletrodoméstico e estará economizando na sua conta de luz. Já a energia térmica dos painéis solares poderá ser utilizada para aquecer a água, e isso inclui o chuveiro, as torneiras, sua piscina etc.
Investir em um painel solar ou fotovoltaico na sua residência é uma atitude ecologicamente correta. Ajude a construir um mundo melhor e faça da sua casa uma construção sustentável.
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Qual a diferença entre a energia solar térmica e a fotovoltaica?
22 maio de 2017
Com a expansão das energias renováveis no mundo inteiro, uma das fontes mais utilizadas é a solar. O uso do Sol como recurso energético pode ter fins diferentes, dividindo-se entre energia solar térmica e fotovoltaica.
Em uma visão geral, a energia solar não é só mais vantajosa na potência
instalada, como também no número de empregos que gera e na flexibilidade de uso, podendo ser utilizada tanto em industrias como em residências.
A energia solar térmica usa o sol para aquecer um fluido. Os painéis ou coletores solares possuem dutos em que o fluído é aquecido e posteriormente acumulado em um tanque térmico chamado boiler. A energia solar térmica costuma ser usada para aquecer ambientes e água para banho ou para processos industriais. É extremamente eficiente e reduz o consumo de energia para aquecer água em 80%.
Entre 2010 e 2015, o Brasil foi um dos cinco países com maior implementação de energia solar voltada para aquecimento. Ainda assim, o crescimento foi menos do que o esperado frente ao potencial do país.
De acordo com o relatório Tracking Clean Energy Progress da Agência Internacional de Energia (IEA), o desenvolvimento do mercado de aquecimento solar global diminui nos últimos anos devido a obstáculos econômicos, falta de apoio e poucos incentivos. Em muitos países, o aquecimento solar é uma tecnologia extremamente viável em relação à custos, mas os sistemas já são antigos. Para manter a relevância do setor, equipamentos mais eficientes e inovação serão essenciais para manter a atratividade do produto, assim como políticas que apoiem o aquecimento solar renovável.
Muitos países ainda usam a queima de combustíveis fósseis para a gerer energia elétrica. O uso do aquecimento solar é um trunfo na descarbonização da matriz energética internacional, se provando uma tendência mundial. A Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) prevê em um relatório que, em 2050, o aquecimento solar será responsável por 15% de toda a energia renovável no mundo. O potencial é grande, mas medidas serão necessárias para que seja possível alcançar as previsões otimistas da agência.
A energia solar fotovoltaica
Em um sistema fotovoltaico os painéis normalmente são constituídos por células de silício, que convertem a luz do sol diretamente em eletricidade. As células fotovoltaicas, que compõem os painéis, geram corrente elétrica ao serem expostas ao Sol. Esta energia passa por equipamentos elétricos, que tratam essa corrente para que ela fique com as características ideais para o consumo.
A energia solar fotovoltaica cresceu de modo inesperado, ultrapassando as previsões de muitos especialistas. O consistente investimento da China no mercado de produção de painéis fotovoltaicos de silício cristalino foi um dos principais fatores para essa expansão. Em questão de cinco anos, os preços dos equipamentos caíram cerca de 80% e hoje a fonte solar fotovoltaica é a renovável que mais gera novos empregos no mundo. Além disso, de acordo com o relatório Perspectives for the Energy Transition da IRENA, o custo da eletricidade da solar fotovoltaica caiu 60% entre 2010 e 2016, mostrando que a fonte está se tornando cada vez mais competitiva.
Tudo o que você precisa saber sobre a nova lei da energia solar
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A Energia Solar na cidade de Campinas
No Brasil, os principais incentivos à fonte fotovoltaica foram a isenção do ICMS sobre a energia excedente do sistema e a Resolução Normativa 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O sistema de compensação de energia elétrica previsto pela REN 482/2012 tem como benefício a possibilidade de economia na conta de luz. Nos meses em que o sistema de geração distribuída gerar mais do que consumir, serão disponibilizados créditos de energia. Esses créditos são válidos por 60 meses e podem ser abatidos na conta do próprio consumidor, entre outras modalidades.
A norma foi revisada em 2015 e 2017 perante os avanços da tecnologia e com tecnicidades em relação ao seu uso. As alterações desta não diminuíram nem aumentaram sua burocracia, mas tornou mais específica em questão de classificação do seu uso por empresas, residências e indústrias.
Energia solar térmica e fotovoltaica para o consumidor
Em resumo, a diferença entre as duas tecnologias fica evidente pelo próprio nome de cada uma delas. Enquanto a energia solar térmica é destinada ao aquecimento, a energia solar fotovoltaica gerará eletricidade ao cliente. Ambas são ótimas formas de eficiência energética e economia. Como a energia solar térmica está no mercado brasileiro de forma viável a mais tempo, a confusão acontece por muitos não saberem da existência da tecnologia fotovoltaica.
Ao instalar um sistema de energia solar térmica ou fotovoltaica, o consumidor ainda contribui para um mundo mais limpo e sustentável por escolher uma fonte renovável.
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