Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. E, embora estas doenças apresentem sinais clinicamente parecidos, como febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou machas vermelhas pelo corpo), há alguns sintomas marcantes que as diferem. Por exemplo, dengue e chikungunya são marcadas pela febre alta, geralmente acima de 39°C e de início imediato. Já os pacientes de zika apresentam febre baixa ou, muitas vezes, nem apresentam febre, porém na Zika um dos sintomas que pode aparecer logo nas primeiras 24 horas, são as manchas vermelhas na pele que provocam intensa coceira.
Em relação à chikungunya, a principal manifestação clínica, é a dor nas articulações, chamada de artralgia. Essa artralgia pode se manifestar em todas as articulações, mas, em especial, nas dos pés e das mãos, como dedos, tornozelos e pulsos.
Já os pacientes com dengue, apresentam febre alta de inicio súbito, dor atrás dos olhos, porém diferente da chikungunya e zika, não são encontrados vermelhidão nos olhos.
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Transmitidas pelos mesmos vetores, que são os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, a Dengue, a Zika e a Chikungunya, conhecidas como arboviroses, são umas das principais doenças sazonais que atingem a população mundial. Se não diagnosticadas corretamente, podem levar à tratamentos incorretos e evoluir para quadros mais severos. Neste contexto, o diagnóstico molecular tem sido um diferencial para a identificação mais precisa dos casos, contribuindo com o controle epidemiológico.
Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, atrelada ao Ministério da Saúde, mostram uma evolução de casos das arboviroses no Brasil no primeiro trimestre de 2022. Somente em relação à Dengue, foi registrado um aumento de e 72,1 % em relação ao mesmo período de 2021, com 258.917 casos contabilizados. De Chikungunya, foram 22.435 registrados, enquanto a Zika somou 948 infecções.
Por serem transmitidas da mesma forma, as infecções apresentam sintomas semelhantes, o que, na maioria dos casos, confunde as pessoas. Embora não haja um tratamento específico para cada uma das arboviroses, é importante saber diferenciá-las, a fim de minimizar os riscos associados às doenças e encontrar o melhor método de recuperação.
Dengue
Trata-se de uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser benigna ou apresentar quadros mais graves. Isso vai depender de alguns fatores, como: o vírus envolvido na infecção, a contaminação anterior pelo vírus da Dengue e condições de saúde, que envolvem as doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme). As manifestações da Dengue duram, em média, de 2 a 7 dias.
Zika
Uma das principais formas de transmissão do vírus da Zika é através do sexo desprotegido e da mãe para o feto durante a gravidez. No caso das gestantes, o vírus se mostrou potencialmente perigoso, devido à associação a casos graves de malformações congênitas, como a microcefalia. As manifestações da Zika duram de 3 a 7 dias.
Chikungunya
A doença pode se desenvolver em três fases: febril ou aguda, pós-aguda e crônica. A fase aguda tem duração de 5 a 14 dias. A pós-aguda pode durar até 3 meses. Agora, se os sintomas persistirem por mais de 3 meses, já é considerada a fase crônica.
E qual a diferença entre as arboviroses?
Os sintomas mais parecidos são manifestados na Dengue e na Chikungunya. A Dengue, por sua vez, se destaca pelas dores no corpo e a Chikungunya por dores e inchaço nas articulações. Já a Zika é caracterizada por uma febre mais baixa, ou até mesmo a ausência dela, diversas manchas na pele e coceira no corpo.
Saiba como identificar cada caso:
É importante destacar que é de suma importância eliminar os focos e prevenir a proliferação do mosquito durante todo o ano, não apenas nos períodos chuvosos. O ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti, por exemplo, acontece entre sete e dez dias.
Solução da Mobius
Através do Kit Multiplex Zika, Dengue e Chikungunya (registro ANVISA nº 80502070063) é possível avaliar de forma qualitativa a presença dos três vírus em um único teste, contribuindo para a escolha de um tratamento adequado, além de ser importante nos estudos epidemiológicos para analisar a distribuição da infecção dentro das populações.