Transporte ferroviário Show No quesito ferrovias, o Brasil apresenta, a despeito de suas dimensões, uma baixa densidade. A extensão da rede ferroviária brasileira, segundo dados de 2006, era de 28.276km. As principais ferrovias do país estão dedicadas principalmente ao transporte de minérios e grãos. Assim, novamente vemos o destaque do Mato Grosso do Sul, com 67,95km de ferrovia por 10 mil habitantes – enquanto a média nacional ficava em 14,77km. O indicador é reforçado pela pequena população do estado – pouco mais de 2,3 milhões de habitantes em 2009 – e seus 1.600km de ferrovia. Outros estados que se destacam: Rio Grande do Sul (28,50km), Santa Catarina (22,31km) e Paraná (21,40km). Pode-se notar que os três estados da região Sul possuem as mais altas densidades de ferrovias por habitante. A região Norte, por outro lado, destaca-se pela ausência de ferrovias em cinco estados e possui somente 2,42km de ferrovia por 10 mil habitantes no Pará. As demais regiões possuem valores semelhantes para este indicador: Nordeste (12,97km), Sudeste (4,58km) e Centro-Oeste (17,2km). O transporte ferroviário brasileiro ainda é pequeno e concentrado em algumas cargas. A malha ferroviária brasileira é a mesma há muitos anos, mas vem melhorando desde o início do século, após serem concedidas. No entanto, boa parte dos investimentos anunciados para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) são projetos ferroviários que, se concretizados, prometem mudar o panorama deste transporte no Brasil. Por fim, merece destaque o desafio de o Brasil planejar, de forma integrada, todos estes esforços e oportunidades. Várias ações foram realizadas nos últimos anos para corrigir problemas emergenciais em áreas específicas do setor de transportes, mas em geral sem uma adequada articulação com os outros modos. No entanto, o acelerado crescimento econômico vem exigindo a eficiência de todos os modos e isto exige, naturalmente, uma adequada integração modal e em transporte público de qualidade. MAPA 35 Extensão, em quilômetros, da rede ferroviária concedida, por área total das UFs – 2006 Fonte: ANTT. MAPA 36 Proporção da extensão das linhas ferroviárias por 10 mil habitantes – 2006 Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DENIT). Nota: ¹ Dados de população referentes a 2009. TABELA 16 Informações sobre as extensões das linhas de ferrovia por regiões e UFs – Brasil, 2006
Fonte: ANTT, 2007. Se você quiser navegar interativamente neste mapa, viste o IpeaMapas em http://mapas.ipea.gov.br/i3geo/ Caso queira visualizar as tabelas referentes a este assunto clique em Downloads. Como é a distribuição da rede ferroviária brasileira?O país possui hoje 30.000 km de ferrovias para tráfego, o que dá uma densidade ferroviária de 3, 1 metros por km²; é bem pequena em relação aos EUA (150m/km²) e Argentina (15m/km²). Apenas 2.450 km são eletrificados. As ferrovias apresentam-se mal distribuídas e mal situadas, estando 52% localizadas na Região Sudeste.
O que ocorreu com o sistema ferroviário em meados do século 20?A evolução das ferrovias continuou no século XX, em 1900 o Brasil expandiu sua extensão da malha ferroviária para 15,316 quilômetros totais. No ano de 1919 o país já possuía 28.128 quilômetros de ferrovias.
Qual é a atual situação do transporte ferroviário no Brasil?Em 2021, as ferrovias representam apenas 15% dos meios usados em todo o sistema brasileiro, de acordo com dados do Ministério da Infraestrutura. A malha ferroviária nacional cresceu até 1957 e chegou a sua maior cobertura, atingindo 31 mil quilômetros.
Qual a importância das ferrovias no século XIX?Palavras-chave: Ferrovias; Fronteiras; Estrada de Ferro Leopoldina. O transporte ferroviário desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do capitalismo industrial do século XIX, visto que possibilitou a circulação de mercadorias e a realização do capital em uma velocidade jamais experimentada anteriormente.
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