Como era a vida dos operários das fábricas?

Como era a vida dos operários das fábricas?

Estudamos sobre a Revolução Industrial, sua origem e importância para a consolidação do sistema capitalista no mundo. Agora, veremos como o processo de industrialização se desenvolveu no Brasil por meio do vídeo “A Industrialização do Brasil”:

Fonte: YouTube. “A Industrialização do Brasil” – Canal: Joana Dark.

O vídeo apresenta como a indústria se desenvolveu no país, do período colonial aos nossos dias. Após assisti-lo, responda em seu caderno:

a)      As principais fases do desenvolvimento da industrialização brasileira.

b)      Os fatores que possibilitaram a implantação da indústria nacional.

c)     A importância das leis trabalhistas criadas nos governos de Getúlio Vargas. 

Agora Escreva um pequeno texto sobre as condições de trabalho dos(as) trabalhadores(as) brasileiros(as).  Você pode acessar o item “Para saber mais”, onde encontrará outros materiais que poderão auxiliar na escrita do texto. Mãos à obra e sucesso!

Para Saber Mais:

Fonte: YouTube. “Ciclo do Trabalho Escravo Contemporâneo” – Canal: Escravo, nem pensar.

Fonte: YouTube. “Tempos Modernos – Charles Chaplin” – Canal: Rodrigo Brasil.
OBJETO DE CONHECIMENTO:História: O mundo contemporâneo: Revolução Industrial – vida, trabalho e exploração.                 Língua Portuguesa: Relação entre textos: comparação de conteúdos, dados e informações de diferentes fontes.   HABILIDADES:(GO-EF08HI03-B) Compreender os processos de produção da Revolução Industrial, as rupturas e as permanências em relação às condições de vida, à mão de obra infantil, adulta e feminina, do século XVIII aos dias atuais. 
(EF69PL30-A) Comparar com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e referências, identificando coincidências, complementariedade e contradições. 

Com o advento da Revolução Industrial no século XVIII, ocorreram progressivas e intensas transformações sociais, políticas e econômicas. A industrialização havia trazido consigo a urbanização, as mudanças no modo de produção e as tensas relações entre a burguesia, donos dos meios de produções e trabalhadores, que vendiam sua força de trabalho para a sobrevivência.

As indústrias substituíram a produção artesanal pela mecânica, proporcionando, assim, um aumento significativo na produção diária de mercadorias. Esses avanços enriqueceram os capitalistas (burguesia detentora de riquezas), mas os trabalhadores foram excluídos desse enriquecimento.

Na verdade, as condições de vida dos trabalhadores eram precárias: eles viviam em bairros afastados das regiões centrais das cidades, suas casas eram insalubres, construídas em ruas escuras e sem pavimentação, eram mal ventiladas, não tinham água e apresentavam péssimas condições sanitárias.

As indústrias, conforme as casas dos trabalhadores, também não proporcionavam boas condições de trabalho, geralmente eram quentes e úmidas, com pouca ventilação. A alimentação servida para os operários nas fábricas era insuficiente e de péssima qualidade, pobre em nutrientes.

Outro fator que acirrou, cada vez mais, as relações entre capitalistas e trabalhadores foi a interminável jornada de trabalho. Cada trabalhador chegava a trabalhar dezoito horas ao dia. Juntamente com as péssimas condições de trabalho, a expectativa de vida dos operários era baixa, em virtude também da incidência de doenças e de acidentes de trabalho.

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Dessa forma, os capitalistas preferiam contratar mulheres e crianças, no intuito de evitar maiores problemas relacionados às manifestações e às revoltas operárias, que reivindicavam melhores condições de trabalho.

Com o incremento das máquinas industriais nas fábricas, rapidamente a mão de obra operária foi sendo substituída, gerando milhares de desempregados. Logo em seguida, os trabalhadores reagiram com o movimento de quebra de máquinas: no ano de 1811, muitos trabalhadores invadiram as fábricas à noite e quebraram as máquinas com golpes de martelos.

Para esses trabalhadores, as máquinas se transformaram na principal responsável pela situação de exploração e de desemprego em que se encontravam. Os trabalhadores quebradores de máquinas ficaram conhecidos como ludistas, nome que deriva de Ned Ludd, uma personagem, tida por muitos como lendária, que teria quebrado a máquina em que operava a golpes de martelo, mostrando assim sua insatisfação. Rapidamente, o ludismo se espalhou da Inglaterra para outros países europeus.

Portanto, o ludismo se constituiu como o primeiro movimento operário de reivindicação de melhorias nas relações e condições de trabalho.

Leandro Carvalho
Mestre em História

Como era a vida de um operário nas fábricas?

Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas geralmente eram quentes, úmidas, sujas e escuras. As jornadas de trabalho chegavam a 14 ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.

Como era a vida dos operários dentro e fora das fábricas?

Na verdade, as condições de vida dos trabalhadores eram precárias: eles viviam em bairros afastados das regiões centrais das cidades, suas casas eram insalubres, construídas em ruas escuras e sem pavimentação, eram mal ventiladas, não tinham água e apresentavam péssimas condições sanitárias.

Quem eram os operários das fábricas?

Chamados de operários, esses trabalhadores eram figuras típicas de um novo cenário urbano em formação. As máquinas eram os novos meios de produção da riqueza econômica e o seu alto valor fazia com que apenas as classes economicamente abastadas tivessem condições de adquiri-las.

Como era a vida dos operários nas cidades industriais?

A alimentação nas casas dos operários era muito pobre e consistia basicamente em batata, arenque (tipo de peixe), tripa de animais, orelha de porco e pé de cabrito, acompanhado de pão. Nessas péssimas condições, diversas doenças, como a cólera e a tuberculose, atingiam com frequência os trabalhadores e suas famílias.