RES�DUOS S�LIDOS - PRINC�PIOS E INSTRUMENTOS Show
Princ�pios da Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos De acordo com as regras institu�das pela Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos, os princ�pios a serem observados ser�o: a) a preven��o e a precau��o; b) o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; c) a vis�o sist�mica, na gest�o dos res�duos s�lidos, que considere as vari�veis ambiental, social, cultural, econ�mica, tecnol�gica e de sa�de p�blica; d) o desenvolvimento sustent�vel; e) eco efici�ncia, mediante a compatibiliza��o entre o fornecimento, a pre�os competitivos, de bens e servi�os qualificados que satisfa�am as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redu��o do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um n�vel, no m�nimo, equivalente � capacidade de sustenta��o estimada do planeta; f) a coopera��o entre as diferentes esferas do poder p�blico, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; g) a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; h) o reconhecimento do res�duo s�lido reutiliz�vel e recicl�vel como um bem econ�mico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; i) o respeito �s diversidades locais e regionais; j) o direito da sociedade � informa��o e ao controle social; l) a razoabilidade e a proporcionalidade. Objetivos da Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos Os objetivos principais da Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos s�o: a) prote��o da sa�de p�blica e da qualidade ambiental; b) n�o gera��o, redu��o, reutiliza��o, reciclagem e tratamento dos res�duos s�lidos, bem como disposi��o final ambientalmente adequada dos rejeitos; c) est�mulo � ado��o de padr�es sustent�veis de produ��o e consumo de bens e servi�os; d) ado��o, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais. e) redu��o do volume e da periculosidade dos res�duos perigosos. f) incentivo � ind�stria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de mat�rias-primas e insumos derivados de materiais recicl�veis e reciclados. g) gest�o integrada de res�duos s�lidos. h) articula��o entre as diferentes esferas do poder p�blico, e destas com o setor empresarial, com vistas � coopera��o t�cnica e financeira para a gest�o integrada de res�duos s�lidos. i) capacita��o t�cnica continuada na �rea de res�duos s�lidos. j) regularidade, continuidade, funcionalidade e universaliza��o da presta��o dos servi�os p�blicos de limpeza urbana e de manejo de res�duos s�lidos, com ado��o de mecanismos gerenciais e econ�micos que assegurem a recupera��o dos custos dos servi�os prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira. l) prioridade, nas aquisi��es e contrata��es governamentais, para: a) produtos reciclados e recicl�veis; b) bens, servi�os e obras que considerem crit�rios compat�veis com padr�es de consumo social e ambientalmente sustent�veis. m) integra��o dos catadores de materiais reutiliz�veis e recicl�veis nas a��es que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; n) est�mulo � implementa��o da avalia��o do ciclo de vida do produto; o) incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gest�o ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos res�duos s�lidos, inclu�dos a recupera��o e o aproveitamento energ�tico; p) est�mulo � rotulagem ambiental e ao consumo sustent�vel. Instrumentos da Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos Os principais instrumentos da Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos a serem seguidos ser�o: a) os planos de res�duos s�lidos; b) os invent�rios e o sistema declarat�rio anual de res�duos s�lidos; c) a coleta seletiva, os sistemas de log�stica reversa e outras ferramentas relacionadas � implementa��o da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; d) o incentivo � cria��o e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associa��o de catadores de materiais reutiliz�veis e recicl�veis; e) o monitoramento e a fiscaliza��o ambiental, sanit�ria e agropecu�ria; f) a coopera��o t�cnica e financeira entre os setores p�blico e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, m�todos, processos e tecnologias de gest�o, reciclagem, reutiliza��o, tratamento de res�duos e disposi��o final ambientalmente adequada de rejeitos; g) a pesquisa cient�fica e tecnol�gica; h) a educa��o ambiental; i) os incentivos fiscais, financeiros e credit�cios; j) o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico; l) o Sistema Nacional de Informa��es sobre a Gest�o dos Res�duos S�lidos (Sinir); n) o Sistema Nacional de Informa��es em Saneamento B�sico (Sinisa); o) os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de sa�de; p) os �rg�os colegiados municipais destinados ao controle social dos servi�os de res�duos s�lidos urbanos; q) os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta; r) o incentivo � ado��o de cons�rcios ou de outras formas de coopera��o entre os entes federados, com vistas � eleva��o das escalas de aproveitamento e � redu��o dos custos envolvidos; s) o Cadastro Nacional de Operadores de Res�duos Perigosos; t) os acordos setoriais; u) no que couber, os instrumentos da Pol�tica Nacional de Meio Ambiente. Bases: artigos 6 a 8 da Lei 12.305/2010 (Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos). N�o autorizamos reprodu��es (total ou parcial), revenda ou qualquer outra forma de distribui��o (gratuita ou paga) do conte�do deste
Mapa Jur�dico. Quais são os tipos de disposição final dos resíduos sólidos?As formas mais conhecidas de disposição final de resíduos são o Aterro Sanitário, Aterro Controlado e Lixão a céu aberto. No Brasil a única forma ainda permitida por Lei é o Aterro Sanitário.
Quais são as três principais formas de disposição final dos resíduos sólidos comumente utilizados no Brasil?Comumente no Brasil, as tecnologias para tratamento de resíduos sólidos mais utilizados são: o tratamento mecânico, bioquímico e térmico.
Quais as etapas que os resíduos sólidos passam até a destinação final Qual a principal forma de destinação final no Brasil?“na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: Não geração; Redução; Reutilização; Reciclagem; Tratamento dos resíduos sólidos; Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.”
Como é a disposição final dos resíduos sólidos urbanos no Brasil?Quanto à disposição final dos RSU coletados, houve retrocesso de 58,7% para 58,4% de encaminhamento para aterros sanitários ambientalmente adequados, com 114.189 toneladas/dias em 2016 e 116.631 tonelada/dia em 2015.
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