Causas e consequências da dependência digital dos jovens na contemporaneidade

Causas e consequências da dependência digital dos jovens na contemporaneidade

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A dependência digital dos jovens na contemporaneidade”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Causas e consequências da dependência digital dos jovens na contemporaneidade

Texto 1: Dependência digital prejudica saúde de adolescentes

O uso excessivo de aparelhos eletrônicos, em especial o celular, tem sido objeto de reclamação recorrente dos pais de adolescentes. Em casos extremos, o usuário não consegue viver sem o equipamento. Quando fica longe do aparelho, o jovem ou a garota sente sintomas físicos e psíquicos pela falta do objeto.

Esse tipo de comportamento é descrito pelos pais com filhos em acompanhamento no Adolescentro e que não sabem como agir diante da situação. Mesmo não havendo um grupo de trabalho específico sobre o tema, a dependência tecnológica está presente na maioria dos atendimentos.

“Muitas vezes, a queixa que vem não é diretamente sobre a dependência tecnológica. Ela é consequência de um isolamento, de um processo depressivo, de um processo de fobia social, dificuldade de interação. Outras vezes, ela é a causa”, confirma a assistente social Ana Miriam Garcia Barbosa, que trabalha há 16 anos com esse público.

ISOLAMENTO – Do alto da sua experiência com os jovens, Ana Miriam esclarece: “Os meninos ficam tão interessados, tão compulsivos, tão dependentes que passam a ter disfunções. Não querem mais ir à escola, para eventos de família. Buscam ficar sozinhos, mas só se tiver internet livre, um celular ou um computador disponível também”.

O Adolescentro acolhe, diariamente, pelo menos dez novos adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos incompletos. Eles são encaminhados por escolas, por médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e ainda há os que chegam por demanda espontânea.

Fonte

Texto 2: Jovens desenvolvem dependência de redes virtuais 

Trabalho revela um quadro alarmante de uso patológico de novas tecnologias midiáticas, especialmente entre adolescentes

Valquíria Carnaúba

É urgente a inclusão do Transtorno de Dependência de Internet (TDI) na listagem oficial do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM-6), da Associação Americana de Psiquiatria. Quem faz a defesa é Denise De Micheli, chefe da disciplina de Medicina e Sociologia do Abuso de Drogas (Dimesad) do departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Hoje, o distúrbio consta apenas nos anexos do guia, o que significa que é tratado como uma condição de alerta, não como uma patologia com desfecho de caso”, afirma.

A pesquisadora, que faz coro com outros profissionais de saúde mental, fundamenta-se em diversos estudos recentes sobre o tema, incluindo a dissertação de mestrado que ela mesma orientou, intitulada O Impacto do Uso de Mídias Digitais na Qualidade de Vida de Adolescentes, apresentada em 2014 por Fernanda Davidoff ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH/Unifesp) – Campus Guarulhos. 

Foram avaliados 264 jovens entre 13 e 17 anos. O trabalho, planejado de modo a identificar o perfil dos usuários de internet e mídias digitais e as consequências do comportamento à sua qualidade de vida, revelou que 68% deles sofriam de dependência moderada (transtorno denominado assim pelas pesquisadoras) em relação às tecnologias atuais (como smartphones, tablets e internet), enquanto que 20% enquadravam-se como dependentes graves.

Fonte

Texto 3: Gráfico

Causas e consequências da dependência digital dos jovens na contemporaneidade

Fonte

Texto 4: Campanha

Causas e consequências da dependência digital dos jovens na contemporaneidade

Fonte

Atributo da imagem destacada 

Tecnologia foto criado por gpointstudio – br.freepik.com

Você vai gostar também:

Para enviar seu comentário, preencha os campos abaixo:

Seja o primeiro a comentar!

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Quais as causas e as consequências da dependência digital dos jovens nos dias atuais?

Os dependentes não conseguem controlar seu envolvimento e seu uso com a vida real e social, o que pode além do isolamento provocar desconforto emocional, ansiedade, agitação, irritabilidade, depressão, perturbação, toc (transtorno-obsessivo-compulsivo) e outros.

O que causa a dependência digital dos jovens?

Umas das possíveis causas da dependência digital é adolescência conturbada, evitação de problemas e problemas psicológicos, além de fatores ocultos. Os jovens sofrem por constante mudança, tendo como exemplo da puberdade.

Qual a causa da dependência digital?

A dependência digital é a busca incessante pela utilização da internet que age de forma semelhante à dependência química, pois ocorre como consequência do uso prolongado da internet que, por sua vez, proporciona prazer físico à pessoa.

Quais são as consequências da dependência digital dos jovens?

Dessa maneira, nota-se, por exemplo, na população juvenil, o escapismo dos sintomas angustiantes dos distúrbios psíquicos, como depressão e fobia social[3], por meio do uso abusivo dos artefatos tecnológicos.