Aponte dois fatores responsáveis pela forte evolução do pib chinês no período mostrado abaixo

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Os prognósticos de crescimento e inflação para a economia global têm piorado devido à guerra na Ucrânia, cujos efeitos se sobrepuseram aos da pandemia, dos quais os países vinham se recuperando. O aumento e a persistência da inflação têm levado ao aperto da política monetária em diversos países. A escassez de oferta de alguns produtos devida à guerra adiciona pressão inflacionária. Destacam-se os mercados de commodities, que tiveram seus preços ainda mais elevados. Na China, a política de “Covid zero”, baseada em rigorosos lockdowns, provocou quedas muito fortes nos indicadores de atividade econômica em abril. Em maio, alguns indicadores mostram recuperação. Nos Estados Unidos, a economia tem estado bastante aquecida, de acordo com diversos indicadores, com destaque para os do mercado de trabalho.

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Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim apresenta uma compilação de expectativas de mercado para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. Neste número, aborda-se a questão de se a inversão em alguns trechos da curva de juros nos Estados Unidos sinaliza recessão e pode levar o Fed a reduzir o aperto monetário esperado: a conclusão, com base em estudo do próprio Fed, é que não. Em seguida, é mostrada a evolução do juros reais ex-ante no Brasil em 2022, que têm ficado relativamente estáveis em meio à elevação dos juros nominais e da inflação. Por fim, apresenta-se um quadro com projeções anuais medianas de mercado para algumas variáveis macroeconômicas brasileiras: de 2022 a 2024, espera-se paulatino aumento da taxa de crescimento do PIB, redução da inflação ao consumidor, da Selic, da taxa de câmbio e do déficit nominal do setor público, ao lado de estabilidade no déficit em transações correntes do balanço de pagamentos.

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Por Marcelo Nonnenberg e Michelle M. V. Martins

O fim da guerra entre Rússia e Ucrânia é imprevisível, mas os efeitos comerciais já são factíveis pelos recentes desequilíbrios observados no fornecimento de petróleo e derivados, produtos agrícolas, como trigo, milho e óleo de girassol, e fertilizantes. Instabilidades que acometem a segurança energética e alimentar refletem na alta dos preços das commodities, que já vinham em uma tendência de alta em consequência da pandemia. A magnitude dos efeitos do conflito geopolítico ainda é difícil de mensurar, mas é certo que esses efeitos serão maiores quanto mais intensas forem as sanções adotadas de parte a parte, envolvendo um grande número de países. O objetivo desta nota é discutir alguns desdobramentos iniciais sobre potenciais implicações da guerra sobre o comércio internacional, com ênfase no Brasil.

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Por Estêvão K. X. Bastos

A recuperação do nível de atividade no mundo depois da forte queda no início da pandemia foi marcada por rupturas nas cadeias produtivas, deslocamento da demanda de serviços para bens e por desequilíbrios no mercado de trabalho. Esses fatores e a pressão inflacionária decorrente têm persistido, levando as autoridades monetárias de diversos países a apertarem suas políticas, com impacto nas expectativas de crescimento, também reduzidas pelos efeitos do surto da nova variante do vírus da Covid-19, que fez diminuir a atividade, principalmente no setor de serviços. O FMI reviu a previsão de crescimento do PIB global em 2022 de 4,9% para 4,4%, e o Banco Mundial, de 4,3% para 4,1%.

A elevação da inflação em 2021 foi um fenômeno bem disseminado: Estados Unidos, Zona do Euro, países da América Latina e do Leste Europeu são alguns exemplos. Os preços das commodities, que subiram bastante em 2020 e 2021, continuaram, de maneira geral, em trajetória de alta no começo de 2022.

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Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletimapresenta uma compilação de expectativas para variáveis econômicas mundiais, coletadas de diferentes fontes. São apresentadas previsões para o PIB e a inflação ao consumidor para diversos países e regiões e também para a evolução dos preços das commodities de energia, agrícolas e metálicas. As previsões de crescimento do PIB mundial e das economias avançadas para 2021 sofreram, da parte FMI, pequenas revisões para baixo; porém, as taxas esperadas para este ano e para 2022 continuam significativamente acima das observadas antes da pandemia, inclusive considerando médias de períodos mais longos. Uma das características da economia global no momento é a maior inflação, causada por descasamentos entre demanda e oferta decorrentes da pandemia e pela alta dos preços das commodities. Esses preços, embora com variações, têm, na maior parte, previsão de queda a partir de 2022, porém mantendo-se acima dos níveis prevalecentes antes da Covid-19.

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Equipe da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura (Diset)

A economia brasileira foi marcada, nos últimos vinte anos, pelo estreitamento dos laços comerciais com a China. De um parceiro de baixa relevância, a China alcançou o patamar de maior destino para nossas exportações e maior origem de nossas importações. A corrente de comércio entre as duas economias ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão entre 1997 e 2020 (Mota e Santos, 2021). Pela ótica das exportações brasileiras, esse crescimento é devido ao consumo chinês de commodities agrícolas, minerais e combustíveis, e, nesse contexto, o minério de ferro foi grande protagonista.

A crise recente enfrentada pela Evergrande – segunda maior incorporadora imobiliária da China – acendeu alertas no mercado brasileiro. A construção civil sempre foi e ainda hoje é um dos motores centrais da economia chinesa, sendo um dos principais vetores de sua demanda por aço e ferro. As perspectivas de estouro de uma bolha imobiliária e uma possível crise econômico-financeira que venha a impactar as exportações brasileiras de ferro estão na ordem do dia.

Não obstante seu impacto imediato nos mercados globais, a crise da Evergrande constitui a face mais visível de um movimento mais amplo de ajustamento do setor imobiliário chinês diante de um ambiente cada vez mais restritivo na regulação de suas relações com o sistema financeiro local. Os impactos desse ajuste sobre os mercados de commodities vão além da demanda de curto prazo de insumos para a construção civil, pois refletem uma transformação mais profunda do próprio modelo de crescimento da economia chinesa. Assim, esta nota técnica não se limita a analisar as causas e consequências da crise da Evergrande, mas busca interpretá-la no contexto maior dos movimentos de médio prazo e longo prazo que influenciam os preços da principal commodity mineral exportada pelo Brasil.

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Por Paulo M. Levy e Caio Leite

A economia mundial vem retomando rapidamente a atividade econômica, especialmente no setor industrial: as previsões de crescimento global deste ano e do próximo foram significativamente revistas para cima desde o primeiro trimestre. Os indicadores de sentimento dos empresários registram melhora consistente e atingiram níveis elevados, inclusive nos serviços, nos quais a demanda e a produção caíram mais fortemente em consequência da pandemia. Os Estados Unidos são o país mais avançado no processo de recuperação, cujo alcance, em termos setoriais e entre países, se amplia à medida que avança a vacinação e as medidas de isolamento social vão sendo relaxadas, permitindo inclusive a retomada das atividades no setor serviços. Nos países avançados, a taxa de desemprego declinou, e seu crescimento impulsiona os países emergentes por meio da retomada do comércio internacional e do forte aumento do preço das commodities.

Entretanto, a falta de sincronia no ritmo de fechamento e abertura da produção ao longo das cadeias produtivas, em especial daquelas mais integradas globalmente, tem provocado escassez de matérias-primas, partes e componentes, pressionando os preços. Aliada à demanda aquecida por bens, resultado da substituição do consumo de serviços devido ao isolamento social, a escassez vem contribuindo para o aumento generalizado da inflação entre países.

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Por Paulo M. Levy

A perspectiva de avançar com o processo de normalização da economia mundial – em decorrência, entre outros fatores, da esperada aceleração da vacinação – e o anúncio de mais medidas fiscais para apoiar as economias desenvolvidas têm levado à revisão do crescimento da economia mundial em 2022. Esse cenário positivo para a recuperação da atividade econômica em nível global tem como pressuposto a continuidade da política monetária fortemente expansionista que vem sendo praticada pelos principais bancos centrais do mundo, assim como de políticas fiscais de aumento de gastos e alívio tributário em apoio às famílias e empresas. No entanto, o primeiro trimestre do ano trouxe também de volta a preocupação com o efeito dessas políticas, em particular das medidas fiscais recém-anunciadas nos Estados Unidos sobre a inflação à medida que o hiato do produto vai se estreitando devido aos fortes estímulos fiscais e monetários. A política fiscal superexpansionista deverá levar a um deficit fiscal superior a 16% do PIB, ligeiramente superior ao de 2020 (15% do PIB).​

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Por Marcelo José Braga Nonnenberg, Michelle Márcia Viana Martins e Fernanda de Araújo Pedrosa

Novembro de 2020 marca o fechamento do maior pacto comercial do mundo, a Parceria Econômica Abrangente Regional (Regional Comprehensive Economic Partnership – RCEP). O acordo contempla quinze países: aqueles que fazem parte da Associação das Nações do Sudeste Asiático1 (Association of Southeast Asian Nations – Asean), a China, o Japão, a Austrália, a Coreia do Sul e a Nova Zelândia. A proposta inicial é fortalecer as cadeias de abastecimento da região em uma zona comercial em expansão, com capacidade de superar a União Europeia em produto interno bruto (PIB) e densidade populacional.De alguma forma, esse acordo pode ser visto como uma decorrência da não implementação da proposta de criação da Parceria Transpacífica (Trans-Pacific Partnership – TPP), que, por ocasião do final das negociações, envolvia doze nações (Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Austrália, Nova Zelândia, Brunei Darussalam, Japão, Peru, Singapura, Malásia e Vietnã). O pacto sinalizava uma importante diretriz da estratégia comercial e geopolítica americana, e foi fortemente apoiado pelo então ex-presidente Barack Obama. Em 2016, após cinco anos de negociação, o acordo foi fechado e, caso implementado, passaria a ser o maior acordo comercial do mundo. Entretanto, no primeiro dia de semana completo no cargo, o presidente Donald Trump aban- donou formalmente a ambiciosa TPP. Mesmo que o acordo ainda não tivesse a aprovação pelo Congresso, a postura de Trump não apenas anulou a conquista comercial de Obama como teve implicações geopolíticas em uma região de rápido crescimento. Em seu lugar, acabou sendo criado o Comprehensive and Progressive Agreement for Trans-Pacific Partnership – CPTPP) com os onze países remanes- centes, cujo acordo foi assinado em 2018.

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Por Fernando Ribeiro

As incertezas e os efeitos econômicos trazidos pela irrupção da pandemia de Covid-19 no início de 2020 geraram um rápido movimento de revisão de projeções para o desempenho da economia mundial. As preocupações se estenderam ao comércio mundial, criando expectativas de uma queda forte das exportações e importações ao redor do mundo. Felizmente, as piores previsões não se confirmaram, e o desempenho do comércio mundial tem sido surpreendentemente favorável em vista da gravidade do cenário. Na verdade, nesta crise, o comércio vem tendo um desempenho bem diferente do observado em outros momentos de recessão mundial.

A fim de contribuir para o debate sobre o impacto da Covid-19 no comércio mundial, esta nota avalia como os fluxos de importação e exportação vêm se comportando em 2020 diante da crise pandêmica, lançando mão de indicadores mensais agregados para um conjunto representativo de países, com dados disponíveis até agosto. De fato, o que se vê até aqui é uma rápida recuperação dos fluxos de comércio a partir de maio – ainda que tal recuperação venha se dando em ritmos diferentes entre os países e regiões. Os números disponíveis sugerem que a queda do quantum de comércio este ano possa ser ainda menor do que as previsões mais recentes indicam. A nota também analisa se há alguma correlação entre a variação dos fluxos de comércio e alguns indicadores específicos referentes aos países analisados, como a incidência da Covid-19 ou a importância que as cadeias globais de valor têm no comércio de cada país. Além disso, discute as perspectivas para o comércio mundial nos últimos meses de 2020 e em 2021, levando em conta as previsões disponíveis atualmente e também o balanço de riscos.

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Que fatores explicam o elevado PIB chinês?

Foram fatores essenciais, os investimentos em logística, políticas públicas de estado, capacitação pessoal, desoneração fiscal ao capital de investimento externo, foram alguns dos fatores identificados como fundamentais para o crescimento econômico chinês.

Quais fatores contribuíram para o crescimento económicos chinês?

Dentre as causas apontadas em diversos estudos, destacam-se os investimentos diretos externos (IDEs) e as medidas de política industrial, como, por exemplo, os incentivos fiscais concedidos a setores determinados localizados em zonas econômicas especiais.

Que fatores explicam o forte crescimento da economia chinesa nas últimas décadas?

Esse extraordinário crescimento foi viabilizado por diversos fatores, sendo os mais importantes a política cambial, especialmente a forte desvalorização real do renminbi ocorrida entre 1990 e 1994, e os ganhos de competitividade da indústria chinesa possibilitada, por sua vez, pela liberalização das importações.

O que contribui para o crescimento do PIB?

Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai. O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce.