A partir do campo semântico trazido pelo texto como podemos interpretar está frase autor defunto

Memórias Póstumas de  Brás  Cubas foi  publicado por Machado de Assis  em 1881 é considerado  um dos  marcos  do  Realismo  brasileiro.  O protagonista, Brás Cubas, informa ao leitor que  narrará suas  memórias de  modo  pouco  habitual e apresenta-se: “[…] não sou  propriamente  um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a  campa foi outro  berço”. O que significa ser um “defunto autor”? Machado de  Assis exige  perspicácia de  seu  leitor e  brinca com a língua portuguesa ao apresentar este insólito personagem. O autor defunto é aquele que faleceu deixando  como   legado  toda a sua obra;  o defunto autor torna-se, na brincadeira machadiana, escritor depois  de  morto.

Como  bom narrador,  Brás Cubas  preocupa-se  com a  recepção de  sua   obra e escreve um prólogo  ao  leitor para dizer que é  uma “obra de finado”. O escritor Machado de Assis, no entanto,  deixa claro que Memórias talvez   não seja  bem recebido  pelos  leitores do  Romantismo e tampouco pelos adeptos do  Realismo  que  começava:

Escrevi-a com a  pena da galhofa e a tinta da  melancolia, e não é  difícil antever o  que poderá sair desse conúbio. Acresce que a  gente grave achará  no livro umas aparências de  puro romance, ao  passo que a gente  frívola não achará nele  seu  romance usual; ei-lo aí,  fica privado da estima dos graves e do amor dos  frívolos, que são as duas colunas máximas de opinião. […] Se te agradar, fino  leitor, pago-me da tarefa; se não   te agradar, pago-te com  um piparote, e adeus.

Em  2001,  foi   produzido   o   filme  homônimo  com  Petrônio Gontijo e Reginaldo  Farias no  papel principal.  No elenco estavam  também Marcos Caruso, Sônia  Braga, Walmor Chagas e  Otávio  Muller.  A direção era  de  André Klotzel.

Ficha técnica:

Tempo de duração:  102 min.
Gênero: comédia
Ano de lançamento: 2001
Estúdio: Europa  Filmes

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PRECISO URGENTE DESSAS RESPOSTASApós a leitura e análise do texto, respondas às questões a seguir:

a. De acordo com o texto, identifique o foco narrativo e sua relação com o enredo.

b. A partir do campo semântico trazido pelo texto, como podemos interpretar esta frase: “[…] autor defunto, mas um defunto autor […]”?

c. Qual é a intenção do autor ao repetir a frase em destaque neste trecho: […] “Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! […]”

A partir do campo semântico trazido pelo texto como podemos interpretar está frase autor defunto

Respostas

1

Incrível. O texto foca em frases narrativas em primeira pessoa (meu, meu, meu, meu país).

> Conexão com o enredo: Por se tratar de um livro de memórias, naturalmente escrevo na primeira pessoa do ponto de vista de pessoas que passaram por essa situação.

EU. A palavra “falecido” refere-se ao que o autor escreveu após sua morte. Escrito por um homem morto. Esta é uma novidade na forma como escrevemos.

Um “escritor morto” é apenas um escritor morto.

semente. “11 rapazes!” Reiterando a frase, o autor quis enfatizar que teve poucos amigos em seu funeral.

> Acho que o menor número (11) é gay porque morreu solteiro rico aos 64 anos. É por isso que você precisa de muitos amigos.

A partir do campo semântico trazido pelo texto como podemos interpretar está frase autor defunto

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2

Resposta: a) A história se concentra em apenas uma pessoa.

b) “Um escritor está morto, mas um escritor está morto”; Ele descreveu sua morte em um ensaio sobre sua morte.

c) Infelizmente, apenas 11 amigos estiveram presentes em seu noivado.

Explicação: Não sei se isso é verdade. Fiz o que entendi! ,

Como podemos interpretar essa frase autor defunto mas um Defunto

Em “autor defunto”, pressupomos que refere-se a um autor que já morreu, já em “defunto autor”, há a criação de uma forma metaforizada, pois um falecido conta a história de sua própria vida.

O que podemos interpretar da frase em destaque neste trecho tinha uns sessenta e quatro anos?

Resposta. Resposta: A intenção do autor é falar sobre relações que acabam ficando instáveis (como as amizades, por exemplo) e passa a ideia de que ao fim de sua vida, poucos estariam ao seu lado.